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E porque não eu?

terapia de reflexão para mentes livres e com paciência, SA ou Lda não interessa, pelo menos pensar não paga impostos

E porque não eu?

vergonha Nobel

por António Simões, em 26.05.15

Li umas declarações de um dos laureados com o prémio Nobel da Economia de 2010, e fiquei de tal modo estúpido facto (não confundir com estupefacto), que tive que recorrer ao google para municiar-me de informações acerca da vida e obra deste "génio", pois na falta de recursos próprios na matéria das ciências económicas, só mesmo com esse vasto manancial de informação seria capaz de entender aquilo que tinha lido. No entanto, a pesquisa não correu como esperava, pois apenas descobri que este senhor dedicou grande parte do seu estudo com a problemática do desemprego, e que o prémio do comité sueco foi atribuído pelos seus trabalhos "for their analysis of markets with search frictions", ou seja, qualquer coisa como "pela sua análise de mercados com atritos nas pesquisas", cujo significado desconheço, e cuja tradução por mim efectuada também não deverá contribuir com grande coisa para entender melhor. Mas no fundo tudo isto esconde algo bem mais simples, revelando o manto que cobre este espectro do mundo económico académico, de um modo bem mais diáfano do que aquilo que um simples e vulgar mortal como eu, e como a grande maioria das pessoas, poderia eventualmente achar à partida. Dito isto, depois de saber que Christopher Pissarides encara o trabalho até ao 70 anos como algo natural, e de evolução próxima, como forma de enquadrar o aumento da esperança média de vida, acho que fica claro que para chegar a soluções destas não será preciso estudar tanto, ainda menos ganhar um Nobel. Confundir esperança média de vida com qualidade de vida, e chegar a teoremas "bestiais" como este, é algo de tão rudimentarmente básico que deveria envergonhar a academia que atribui os prémios. Não peço que seja retirado o prémio pelo respeito que o seu trabalho certamente merece, apenas peço respeito pelos trabalhadores, que depois de uma vida inteira a dar no duro merecem eles também um descanso condigno, enquanto ainda restam forças e energia para o fazer...

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