um milionário em Lisboa
Este foi o 11º livro que li de José Rodrigues dos Santos (que ao todo escreveu 12). Sobre o seu estilo já falei. Sobre o meu gosto particular da sua obra também. Sem dúvida alguma que para escrever sobre uma das figuras que marcam o século XX aqui da tugalândia seriam necessárias muitas páginas, e o melhor mesmo foi editar o romance em dois, pois sempre se evitaram tendinites desnecessárias. Agora o que verdadeiramente me intriga neste escritor é onde é que ele arranja o tempo para fazer o que faz, no meio do rebuliço que é a sua actividade profissional. Sei que o tempo não se fabrica, e a máquina do tempo só existe em filmes, mas para escrever com o detalhe de informação que ele brinda os seus livros é preciso ler muito, e no final juntar as peças para a intriga deliciar o leitor, que não só ganha o gosto pela leitura, como aprende que se farta. Obrigado José.