bohemian Rhapsody
Tendo contribuído não só para a minha cultura musical, mas também para moldar parte da minha personalidade, ver o filme "Bohemian Rhapsody" seria obviamente obrigatório. Conto pelos dedos de uma mão o número de vezes que fui ao cinema ver um filme nos últimos anos, tirando as matinés obrigatórias de quem tem que estar por dentro do que se faz de mais recente no mundo da animação, e assim, confortavelmente acompanhado pela melhor companhia possível, fui aumentar a minha estatística de cinéfilo esquecido. Fazer uma crítica ao filme passa-me completamente ao lado, porque o melhor que ele teve foi ver a enchente de pessoas de diferentes idades que desejavam fazer uma viagem no tempo, e desfrutar da magia que os "Queen" deixaram, deixam e continuarão a deixar no coração de todos. Desde os mais velhos que viveram integralmente os sucessos da banda, aos mais novos que ainda não eram nascidos quando os "Queen" já não eram quatro, outros como eu havia que não tendo acompanhado desde o início ainda tiveram tempo de escutar uns acordes ao vivo para registar na memória. Os gostos são sempre subjectivos, seja qual for a área em discussão, mas o entusiasmo que este filme despertou, assim como despertam os concertos com Brian May e Roger Taylor, marcam de forma indiscutível o peso de uma banda que a eternidade já patenteou há muito tempo.