star wars VII
Ontem fui ao cinema. Para uma grande parte das pessoas isso é algo banal. Para mim é algo que nos últimos muitos anos representa um acontecimento que de tão esporádico, faz esse adjectivo pecar por defeito. Existem filmes que marcam a nossa vida, e grande parte deles leva esse selo quando somos mais novos. Desde pequeno que as sagas do Rambo, Rocky, Indiana Jones e, claro está, da Guerra das Estrelas, fazem parte de mim, pertencem a um passado que é sempre bom recordar, e que se tornou cimento principal dos alicerces que viram crescer o edifício da maturidade. Qualquer um destes filmes teve uma sequela recente, e ontem fiz questão de ver à primeira oportunidade que tive, o último episódio de Star Wars. Seja qual for o resultado final, para uns melhor e para outros francamente pior, a essência de cada um é perfumada por uma brisa que nos traz a nostalgia do passado, e nos acaricia com um aroma que só é reconhecido verdadeiramente por quem dela toma parte. Este episódio VII deu a este sentimento de saudosismo o merecido conforto, mas ao mesmo tempo foi acomodando para a evidência inalienável do caminho da vida sem esquecer, claro está, que a força está em cada um de nós.