muchas Gracias
Ontem confirmou-se aquilo que aos poucos tem vindo a acontecer. Os primeiros sinais de alarme foram dados de forma contundente na eliminatória que opôs o FC Barcelona contra o Bayern de Munich, com sete golos sem resposta ministrados pelos que se viriam a tornar os campeões europeus de 2013. O futebol que espalhou encanto e magia pelo planeta, com magos extraterrestres do calibre de Casillas, Puyol, Xavi Alonso, Xavi, Iniesta, Villa e companhia, teve no Campeonato da Europa de 2012 o seu expoente máximo, terminando essa competição com Casillas a pedir clemência, ao árbitro do encontro, para com Itália na altura vergada sob o peso de 4 golos sem resposta numa final. Desde então, quer ao nível dos clubes, quer ao nível da selecção, embora com resultados positivos, o futebol sendo o mesmo não conseguia o mesmo sucesso que se traduziu numa época dourada para o futebol espanhol, com dois títulos europeus e um mundial ao nível da selecção, e uma série de conquistas europeias espalhadas pelo reino. Os reis do futebol ontem abdicaram, e mandou a ironia que a data coincidisse com a abdicação do próprio Rei de Espanha. O que é bom não dura sempre, e quanto a mim só lhes tenho a agradecer. Agradecer, porque junto estes anos de vivências futebolísticas que estes deuses das quatro linhas ofereceram, à galeria de recordações que a história se encarregará de fazer perdurar. A fasquia agora está muito alta, e espero que o desafio das próximas gerações do futebol em fazer melhor, sirva como motor de uma nova época. O Tiqui Taca vai deixar saudades, por isso mesmo só tenho a dizer " muchas gracias muchachos".