messi 10
Sexta feira passada fazia exactamente 10 anos que o número 10 do Barcelona marcava o seu primeiro golo ao serviço Culé. Ronaldinho Gaúcho fez o passe, e o então número 30 na "madurez" dos seus 17 anos não pensou duas vezes para, ao primeiro toque, desferir um brilhante chapéu ao guarda-redes do Albacete, ou como se diz em Espanha "una vaselina". Desde então já muita coisa se passou, e seria extenso descrever números e recordes alcançados e batidos por este verdadeiro génio da bola, bem como desnecessário, pois a magia de Lionel Messi não se encontra nesse campo, mas sim naquilo que ele faz no campo. Como se diz na Argentina, é "en la cancha" que Messi faz aquilo que mais nenhum é capaz de fazer: lances de magia que ficam na retina do adepto do futebol, de tal forma que não se apagam com o passar do tempo. Este Sábado trouxe mais um lance. Um lance que define o jogador como pessoa. Num momento em que disputa o troféu de Pichichi que lhe poderia dar mais uma bota de ouro, tendo já marcado dois golos num jogo que terminou com 8 a favor do Barcelona, Messi, habitual marcador de penaltis da equipa cedeu a marcação do castigo máximo assinalado, como forma de "agradecimento" ao seu companheiro de equipa que mais assistências para golo lhe oferece, Neymar. São lances como este que engrandecem a magia e eternidade futebolística de génios como Lionel Messi. Parabéns!