final de Campeonato
Correndo o risco de desensolver uma síncope cardíaca, hoje não poderia deixar de falar do fim do campeonato nacional de futebol. O clube do bairro sagrou-se pior que campeão, bi-campeão. Algo que apesar de já ter idade para anteriormente ter presenciado, é díficil de encarar. Díficil porque o título foi entregue de bandeja pelo meu clube, o Futebol Clube do Porto. Difícil porque já em Novembro eu vaticinava este final, depois de 10 jornadas com conquistas verdadeiramente condimentadas por fenómenos extra-futebol. Contudo, o Porto teve várias oportunidades para desfazer essa "vantagem", mas não o fez. Não o fez porque apesar de se ter reforçado com elementos de qualidade, faltou aquilo que é mais importante no futebol - a paixão. Paixão por ser Portista e por se saber sentir o que é ser jogador do melhor clube do mundo, sentimento que faltou a alguns desses jogadores, mais preocupados em dar nas vistas na europa do futebol, aguardando que os grandes tubarões cirandassem os seus passes. O actual campeão conseguiu chegar ao título porque o Porto não foi Porto. Eu, ao contrário desses jogadores, continuo a sofrer com o meu clube, mas o sentimento de pertença e paixão não se apaga, ficando ainda maior na hora das derrotas. Viva o F.C. Porto, carago!