Falcó
por António Simões, em 11.02.18
É curioso como tudo aquilo que disse do último livro que li encontra um paralelismo inverso nesta última obra de Arturo Pérez-Reverte, "Falcó", na medida em que as duzentas e mais algumas páginas se revelam poucas. Poucas porque a história, o ambiente e o argumento são soberbos, orientados com a mestria que Reverte habituou os seus leitores em todas as suas obras, seguindo sempre novos caminhos de uma forma impossível de prever. Espero sinceramente que este seja o primeiro de pelo menos outra obra, na qual o espião Falcó nos guie pelos sinuosos caminhos da Europa de meados do século XX.