estoicismo Livreiro
Na rua, nos cafés, nas paragens de autocarro, nos autocarros e comboios, nas salas de espera, ou, tal como o tempo convida, nas praias, os vários possíveis locais, onde se pode observar atentamente essa espécie que a taxonomia classifica como humana, assistem cada vez mais a uma mudança radical de paradigma. Os livros, jornais ou revistas que antes acompanhavam as pessoas que frequentam os locais enumerados, foram gradualmente substituídos pelos telemóveis e tablets. É certo que se pode fazer com esses dispositivos o mesmo, mas é mais certo que na grande maioria dos casos o smartphone e tablet serve para fazer aquilo que eu chamo de fisioterapia do indicador e polegar, quando se navega pelo facebook, ou para garantir a manutenção de um estado mínimo de actividade cerebral, quando se usa uma app qualquer, iniciais de programas informáticos que pelo conteúdo apresentado se poderiam de classificar de forma bastante frequente de aplicações para parvos. Posto isto, pergunto-me como é que raios ainda existem tantas, tão grandes e tão boas livrarias espalhadas por aí fora. Se existem é porque os livros se vendem... pergunto-me é por onde é que eles andam...