brentering vs Brexit
Até ao momento ainda não se falou do que verdadeiramente importa, do motivo que encerra toda a essência da problemática do momento ou seja , daquilo que supostamente os antigos estudantes de latim erradamente classificaram como o cerne da questão - o busílis do BREXIT. Ainda bem que este blog ainda existe e, apesar do tempo ser pouco, a humanidade ainda se poder congratular por me sobrar algum tempo, para deste modo esclarecer uma opinião pública que é atormentada diariamente por jornalistas e comentadores medíocres que não só não merecem ganhar euros pelas baboseiras que dizem, como não são merecedores do tempo de antena que poderia muito bem ser ocupado com programas bem mais interessantes, e neste caso não estou a falar de mentecaptos que não se conhecem de lado nenhum e resolvem casar-se, a bem das audiências e do seu próprio bolso, sonegando a pouca réstia de moralidade de quem isto faz, e de quem isto vê. O problema do Brexit nunca foi o Brexit, mas sim aquilo que eu classifico como o BRENTERING, e espero algum dia receber direitos de autor ao abrigo da nova legislação da www. O Brentering foi algo que nunca devia ter acontecido, como muitos casamentos de conveniência que acabam sempre numa pasta da secretária de advogados litigiosos. O namoro entre Britânicos e seja quem mais for, nunca poderia dar em algo positivo, uma vez que o pessoal da velha Albion sempre teve a intenção de ser diferente de todos os outros: conduzem do outro lado da estrada; tem um sistema métrico diferente; criaram uma religião à parte e à sua maneira; bebem chá à tarde e enfrascam-se de cerveja ao por do sol; comem peixe com batatas fritas; nunca quiseram fazer parte da moeda única. Perante tantas divergências, se na altura certa o Brentering nunca tivesse acontecido, hoje não estariamos a falar de Brexit. Escusam de agradecer... Obrigado...