alô 2018, sociedade Precisa-se
Por estes dias já estão decorridos mais de 365 nascer e por do sol, desde o dia em que um ícone como Mario Soares deu por finalizada a sua missão. 2017 começou levando a cabo a inevitabilidade do fim de um ser humano que pautou a sua vida em prol da sociedade, guiado pelos valores mais nobres que foi capaz de adquirir para os moldar num modelo de acção que já é pedra basilar da história de um pequeno país como o nosso. Modelos como esse vão sendo escassos, e substituídos por algo que não me atrevo a catalogar, pois serão parcos os adjectivos do meu dicionário para encontrar classificação possível. O ano que passou começou com algo que só se poderia encontrar numa paródia ao melhor estilo da sétima arte, mas que para infelicidade da humanidade transbordou as fronteiras da imaginação para se tornar algo tristemente real. O país mais influente do planeta escolheu para seu líder aquilo que todos sabemos, e que desde então não parou de lançar as suas lanças de desprezo e irresponsabilidade, roçando sempre até ao ponto de rasgar os paradigmas da inverossímilidade mais pura. 2018 começa com com uma ovação tonta e idiota de uma plateia que supostamente seria inteligente, quando a mesma se revê num discurso de esperança proferido por uma boa pessoa, mas que em circuntância alguma poderia ser vista como uma esperança na oposição. Alô 2018, sociedade precisa-se...