a viuva Negra
Tocar no assunto do terrorismo da forma como Daniel Silva se debruçou neste livro, foi algo de tão necessário como de perigoso. Assunto frequente no jornais, o terrorismo sempre acompanhou de mão dada a evolução do homem, confirmando que aquilo que todos tomamos como assente nada mais é do que uma falácia de nós próprios. Existisse uma evolução efectiva e as guerras há muito que já deveriam estar arredadas do nosso dia-a-dia, fazendo apenas parte dos livros de história. Tal não acontece e a culpa não morre solteira, porque todos somos a parte de um todo que está muito longe de encontrar o consenso e a chave para uma co-existência pacífica de compreensão e aceitação do diferente, ou mesmo do igual. De uma forma mais tendenciosa, Daniel Silva conduz o leitor na espionagem do século XXI, num mundo onde o ódio, a vingança e a crueldade podem perfeitamente sair das páginas escritas de um romance, ou mesmo de um jornal...