a Mística
As palavras não são minhas, mas vertem de forma perfeita o sentimento de tristeza que me invade hoje em dia como Portista, ainda mais porque são proferidas por um ícone do clube, um jogador que penso ainda ser o detentor do título de futebolista com mais títulos conquistados, um dos melhores guarda-redes da história do futebol mundial, e sem dúvida alguma um atleta com lugar nas páginas douradas da história do Futebol Clube do Porto. Em entrevista, o antigo 99 dos dragões lembrou a mística que os jogadores azuis e brancos desde sempre encarnaram: "Vi o João Pinto, e só para falar dos meus capitães, a ter um dedo do pé fracturado e a obrigar o médico a dá-lo como apto para ir lá para dentro, rasgando a bota do lado esquerdo onde o dedo estava em contacto e pintando a meia branca de preto para poder ir lá para dentro. Quando vemos o nosso capitão a fazer aquilo, vamos com ele até à morte. É isto a transmissão de valores. Ele aprendeu com alguém, eu e o Fernando Couto com ele, o Jorge Costa connosco e a seguir o Bruno Alves e outros tomaram o testemunho. Falando só de centrais, temos ainda o Aloísio num leque de centrais que foram todos capitães. Vi ainda o Jorge Costa já depois de duas operações, quase sem poder dobrar as pernas, a estar sempre lá. Vi muitas outras situações assim. Isto é ser jogador à FC Porto". Perante declarações desta intensidade, em relação ao que se passou no jogo contra o Arouca nada mais tenho a acrescentar...