uma questão de Sanita
Existem escolas por este país fora, que declaram não ter verbas para meios de aprendizagem tão importantes como... o papel higiénico. Ora, sem querer recuar muito no tempo, na altura em que eu andava na escola primária, para além de não existir papel higiénico nas casas de banho, a sanita era coisa de luxo, destinada apenas para o WC dos professores, divisão criteriosamente seleccionada e seccionada das restantes, sendo interdito o seu acesso, devido ao facto de estar fechada à chave. Para o proletariado da criançada existia uma porcelana enterrada no chão, com dois apoios para os pés, para podermos evacuar "à caçador". Sem dúvida que até era mais higiénico, não fosse o caso de alguém ter o azar de não ser um ás do equilíbrio e deixar-se cair para trás. Pensando bem, este método deveria de voltar a ser usado, pois o absentismo escolar e laboral referente ao tempo que se dedica ao templo da meditação e literatura, reduziria drasticamente. É que essa posição, para além de ser desconfortável, não dá jeito nenhum para ler banda desenhada ou o jornal.