o Acordo
Ontem, PSD e CDS chegaram a acordo, em cerimónia muito bem encenada, na qual o número de bandeiras de Portugal correspondia ao número de seguidores dos respectivos séquitos. No entanto, temos que dar viva voz às minudências do partido minoritário. Se logo nas primeiras reuniões causou furor a deslocação, de lambreta, de um dos membros da troika centrista, ontem à noite, Paulo Portas não ficou por menos, e fiel ao seu sentido de encenador encapuçado soube mais uma vez chegar ao coração das pessoas. A caneta que usou para assinar o acordo, era do mais simples que existe, só faltava estar roída na ponta como no tempo da escola. A caneta escolhida pertencia ao portefólio de uma empresa portuguesa de esferográficas falida, e assim permite alertar para o ressuscitar da economia portuguesa. Grande Paulo, sempre um passo à frente do Passos.