relógio na TVI
Sempre reconheci muita propriedade na expressão popular “quem vai mar perde o lugar”. No caso do professor Marcelo Rebelo de Sousa não foi ao mar, mas ao rio, o que para o caso dá no mesmo. A história dele mais se parece como a lagarta que depois de uma experiência política falhada se retira para dentro de um casulo e passado algum tempo sai na forma duma bela borboleta. Assim, depois dos anos lectivos, o professor passa a dar lições de moral, em horário nobre, aos políticos portugueses como se fosse o salvador da pátria em pessoa. Até aqui tudo bem não fosse dar-se o caso de ser militante do PSD e conselheiro de estado, factos que por si só seriam suficientes para se considerar que existe um problema de acumulação de funções. Mas como estamos em Portugal, tudo bem, e como ele diz "é o nacional porreirismo". O que não estão bem são as instalações da TVI. O professor coloca sempre o relógio em cima da mesa, podendo qualquer dia esquecer-se do mesmo. Para além do valor monetário, o pior será mesmo sentimental. Por isso, ao CA da TVI, o autor deste blog pede para colocar relógios no estúdio de gravação do Jornal. Assim não se corre o risco do professor perder o relógio e passar a fazer comentários ainda mais fora de tempo do que actualmente faz.