No passado fim de semana ocorreram manifestações a favor da despenalização da cannabis, e mais do que nunca este assunto assume um protagonismo que deve ser discutido na praça pública. A exemplo do que ocorre na Holanda, o aparecimento de estabelecimentos de consumo desse vegetal, devidamente credenciados e controlados, permitiria fazer crescer um sector da actividade económica em Portugal que ainda não foi explorado, e que vai de encontro à necessidade da criação de negócios para estímulo da economia. Para além disso, estes espaços serviriam de centros de meditação e relaxamento como escape para a dura realidade que será esta horta à beira mar plantada nos próximos anos. E no fundo, poderíamos gerar assim um ambiente mais interventivo ao melhor estilo do grande Bob:
Get up, stand up
Stand up for your rights Get up, stand up Don't give up the fight
Eu não tirei de lado nenhum, apenas me limitei a comentar um acontecimento. De qualquer forma acho que assim se evitavam viagens longas para todos sabemos o quê. E respeito ao meu voto presidencial. De todos era o único que encarnava o conceito que tenho da figura do presidente. Viva o Zé Manel Conejo.
No entanto admiro a tua coerência nas escolhas políticas... Tiririca para PR e Sócrates para PM. De notar que não estou a ser sarcástico, acho sinceramente que a competência dos dois se equivale (e estou a ser muito benevolente para o socrates...).
É pena que só se consiga ver o copo meio cheio (ou vazio) em relação à governação do Eng.. Do meu ponto de vista (que vale o que vale) é possível concluir que parte do seu trabalho foi positiva. Só acho piada ao pessoal que pura e simplesmente tem por desporto dizer mal do Sócrates, pois até parece mais fácil. É mais ou menos como o Porto a malhar no Benfica... habitual e natural como já sabes o quê. Abraço.
O homem tb não é infalível... em 6 anos de governo houve uma ou outra vez que se enganou e até fez alguma coisa de jeito. Não tenho problema nenhum em admitir que a renovação do parque escolar, por exemplo, foi um bom investimento... Mas diz-me uma coisa, e numa análise estritamente política / económica (ou seja, não falando de varas, godinhos e freeports) : achas que uma política económica de apoio declarado aos grandes grupos de construção civil, bancos e sector de bens não transaccionáveis contribuiu alguma coisa para o desenvolvimento do país?