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E porque não eu?

terapia de reflexão para mentes livres e com paciência, SA ou Lda não interessa, pelo menos pensar não paga impostos

E porque não eu?

confinamento Infantil

por António Simões, em 28.05.20

São mais de 4 meses desde a última entrada neste meu pequeno espaço de devaneio cibernético. Mas se para mais não servir, pelo menos fico com o consolo de escrever e depois ler, estabelecendo uma comunicação entre eu e mim mesmo. Muito pouco se passou desde que em Janeiro escrevi o meu último post, uma vez que a rotação da terra foi colocada em causa depois da paragem forçada pela pandemia da actualidade. No entanto, e para quem for um atento leitor deste espaço, há muito que acho que a nossa sociedade está doente de uma patologia que só tem a vantagem de não vitimar ninguém, ao contrário do que acontece com o COVID-19. Isso mesmo se comprova diariamente com as idas e voltas da recomendações científicas, com a bestialidade de dirigentes mundiais do calibre dos presidentes do Brasil e EUA, e com a contra-informação que mina os alicerces daquilo em que queremos acreditar. Acredito que o tempo não está para brincadeira, mas como tenho a infelicidade de pensar em tudo o que faço e vejo, só posso concluir com a mesma frase de Obelix "esta humanidade está louca". O confinamento a pouco e pouco vai-se desfazendo, mas entre as recomendações lógicas e oportunas, temos outras descabidas e acima de tudo incoerentes por onde a sociedade se vai guiando, regressando tudo ao quase normal. Ao normal, não! Recorrendo novamente à prosa de Goscinny, existe uma franja da sociedade que se mantém irredutível no seu confinamento obrigatório. Enquanto que os mais velhos (grupos de risco incluídos) retomam toda a sua actividade normal, às crianças continua a ser negado o direito a ser criança, de brincar a aprender uns com os outros. Ao dizer isto, não o digo no sentido de pedir que as Escolas abrissem normalmente, mas apenas no sentido de desabafar um sentimento de tristeza ao ver que tão cedo elas não podem regressar à sua vida de sempre. Continuem então a preocupar-se apenas com  a abertura de ginásios, cabeleireiros e hotéis, com a presença de banhistas a mais nas praias, com o regresso do futebol com ou sem público, mas pelo menos no dia 1 de Junho lembrem-se simbolicamente que é dia da Criança.

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