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E porque não eu?

terapia de reflexão para mentes livres e com paciência, SA ou Lda não interessa, pelo menos pensar não paga impostos

E porque não eu?

Falcó

por António Simões, em 11.02.18

É curioso como tudo aquilo que disse do último livro que li encontra um paralelismo inverso nesta última obra de Arturo Pérez-Reverte, "Falcó", na medida em que as duzentas e mais algumas páginas se revelam poucas. Poucas porque a história, o ambiente e o argumento são soberbos, orientados com a mestria que Reverte habituou os seus leitores em todas as suas obras, seguindo sempre novos caminhos de uma forma impossível de prever. Espero sinceramente que este seja o primeiro de pelo menos outra obra, na qual o espião Falcó nos guie pelos sinuosos caminhos da Europa de meados do século XX.

animais à Mesa

por António Simões, em 10.02.18

É escusado procurar consenso sobre a temática do que se deve ou não fazer num restaurante, tirando o sentido lato e óbvio do mesmo. Esta semana aprovou-se a entrada de cães em estabelecimento que isso mesmo autorize, numa iniciativa legislativa aprovada por unanimidade. Isso mesmo, unanimidade. Fico quase mais perplexo com o facto desta lei ter sido aprovada com o sim uníssono de um local onde normalmente cada um ladra para o seu quintal, do que pela autorização da entrada do amigo do homem nos restaurantes, ainda que sujeita à aprovação prévia dos gerentes. Obviamente que os defensores acérrimos dos nossos amigos de quatro patas já se fizeram ouvir, e a comparação com as crianças volta a surgir, esquecida que estava desde o tempo em que os agarrados do cigarro argumentavam que o barulho dos petizes poderia ser tão ou mais incómodo que o fumo do tabaco. Eu, não tendo cães nem sendo fumador, defendo que o restaurante é local privilegiado para fazer apenas uma única coisa - comer. Fumar pode-se fazer confortavelmente no exterior e os cães, ao contrário das crianças, podem muito bem ficar em casa.

literatura de Pacote

por António Simões, em 07.02.18

Um pacote, embalagem ou recipiente de um produto qualquer não dispensa algo tão essencial como o rótulo. Fonte de informação ou veículo de publicidade, o rótulo é uma arma poderosa para a empresa que quer vender o seu artigo, sem prejuízo de disponibilizar no espaço reservado para o efeito tudo aquilo que é importante para o consumidor deliberar a aquisição, ou não, do produto embalado. O que nem sempre se espera, é encontrar uma espécie de abordagem literária que não se enquadra em nenhuma destas duas facetas do binómio vendedor/comprador. Digo isto porque recentemente não fiquei indiferente com essa "literatura", em dois casos muito particularmente diferentes. No primeiro a minha reacção foi de estupefacção quando ao saborear um iogurte líquido leio "se acabaste o teste e ainda tens tempo, escreve uns elogios ao professor - pode ser que te dê uma nota maior". O que é isto! Será que no próximo vão sugerir que lhe abra a porta da sala de aulas, ou lhe leve a pasta para lhe aliviar o peso? No segundo caso a reacção foi de indignação quando ao tomar um café verifico que o pacote de açúcar faz referência a uma espécie de "tradução" de expressões do norte, naquele caso a explicar que "apertar os cordões" significa apertar os atacadores. O que é isto! Nunca imaginei que esta "literatura" de pacote apesar do pouco espaço que tem, literalmente, fosse tão desprovida de originalidade e acima de tudo de sentido.

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