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E porque não eu?

terapia de reflexão para mentes livres e com paciência, SA ou Lda não interessa, pelo menos pensar não paga impostos

E porque não eu?

os herdeiros da Terra

por António Simões, em 29.01.18

Passados alguns anos desde que li o livro "A Catedral do Mar", quando soube desta nova obra de Ildefonso Falcones não hesitei na hora de escolher este livro para uma espécie de continuação, um seguimento de uma história que desde então ficou na memória como um exemplo de luta, coragem e obstinação guiadas por princípios de integridade e honestidade que tão em fora de moda estão nos dias de hoje. Notei desde o princípio que o escritor procurou seguir alguns passos do livro anterior, na medida em que o enredo quase se poderia confundir, não fossem as personagens outras e o espaço temporal diferente, facto que não considero de modo algum negativo. Com alguma contextualização histórica, o livro apenas perde porque o escritor se perdeu ele próprio muitas vezes de uma forma exagerada, tornando o conteúdo de forma muito frequente numa redundância desnecessária, mas que justifica as mais de oitocentas páginas de letra muito pequena e margens reduzidas, resultando numa leitura pesada - literalmente - como comprovei pelo tempo que demorei a ler...

joga Bonito

por António Simões, em 21.01.18

Três anos antes do actual reinado no mundo da bola, Ronaldinho Gaúcho recebia o seu segundo troféu de melhor jogador do mundo. Lionel Messi e Cristiano Ronaldo repartem desde então o protagonismo, cada um à sua maneira e para os gostos de todos, mas se não existem dúvidas quanto ao seu valor e ao quanto contribuem para a história do futebol, também não tenho qualquer dúvida na hora de fazer as eventuais comparações. Ao génio do argentino e ao esforço do português, falta algo que só se encontra no ADN dos brasileiros - o jogo bonito - estilo do qual Ronaldinho Gaúcho foi muito provavelmente o melhor de sempre. A alegria que espalhou pelos relvados, e a irreverência com que jogava a bola, foram a sua imagem de marca junto com a sua constante alegria espelhada pelo sorriso estampado em todas as jogadas. Os dribles impossíveis e os passes a olhar para o outro lado serão sempre vistos e revistos, mas recordo especialmente a imagem do festejo do primeiro golo de Lionel Messi pelo Barcelona, depois de um passe de mágico de Ronaldinho Gaúcho que no fim pega na "Pulga" às cavalitas para o mostrar ao mundo. O astro brasileiro terminou a sua carreia e o firmamento do futebol ficou indubitavelmente menos brilhante.

alô 2018, sociedade Precisa-se

por António Simões, em 13.01.18

Por estes dias já estão decorridos mais de 365 nascer e por do sol, desde o dia em que um ícone como Mario Soares deu por finalizada a sua missão. 2017 começou levando a cabo a inevitabilidade do fim de um ser humano que pautou a sua vida em prol da sociedade, guiado pelos valores mais nobres que foi capaz de adquirir para os moldar num modelo de acção que já é pedra basilar da história de um pequeno país como o nosso. Modelos como esse vão sendo escassos, e substituídos por algo que não me atrevo a catalogar, pois serão parcos os adjectivos do meu dicionário para encontrar classificação possível. O ano que passou começou com algo que só se poderia encontrar numa paródia ao melhor estilo da sétima arte, mas que para infelicidade da humanidade transbordou as fronteiras da imaginação para se tornar algo tristemente real. O país mais influente do planeta escolheu para seu líder aquilo que todos sabemos, e que desde então não parou de lançar as suas lanças de desprezo e irresponsabilidade, roçando sempre até ao ponto de rasgar os paradigmas da inverossímilidade mais pura. 2018 começa com com uma ovação tonta e idiota de uma plateia que supostamente seria inteligente, quando a mesma se revê num discurso de esperança proferido por uma boa pessoa, mas que em circuntância alguma poderia ser vista como uma esperança na oposição. Alô 2018, sociedade precisa-se...

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