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E porque não eu?

terapia de reflexão para mentes livres e com paciência, SA ou Lda não interessa, pelo menos pensar não paga impostos

E porque não eu?

desgoverno Espanhol

por António Simões, em 29.07.16

Daquilo que me recorda, esta horta à beira mar plantada já teve todo o tipo de primeiro-ministros. Desde o algarvio com dificuldades a comer o bolo rei, passando pelo engenheiro com problemas ao nível da matemática, pelo cherne que fugiu para os mares do norte, o playboy dos anos 90 da política tuga, pelo principal motivo dos noticiários do correio da manhã, pelo barítono que deu música à Merkel mas ruído aos tugas, e chegando ao actual primeiro primeiro-ministro que ocupa o cargo depois de perder umas eleições, o leque de indivíduos que se mostrou disponível para comandar os destinos tugas nunca faltou, assim como já são várias as soluções governativas da nossa jovem democracia. Pelos vistos o mesmo já não podem dizer os nossos vizinhos. Espanha vive 2016 sem governo, e entre eleições, reuniões e encontros com o Rei, chegamos ao mês de Agosto sem entendimento lá para as bandas da Moncloa. Não sei é que conclusão retirar disto! Fico na dúvida entre a falta de qualidade dos políticos espanhóis, ou a constatação que para governar um país não faz falta grande coisa...

um novo Eixo

por António Simões, em 28.07.16

O ritmo patológico desencadeado por um nicho particular do meio das tecnologias não para, e segue em frente rumo à alienação da inteligência humana. Não para e continua a surpreender pela forma como se apresenta das mais variadas maneiras, numa amálgama entre o estúpido, o inusitado e o inverosímil. O eixo formado pela internet, redes sociais e telefones inteligentes, lançou ainda à bem pouco tempo a sua mais recente bomba de fragmentação cerebral. O Pokémon Go já é um fenómeno à escala global, saltando da inocente serie televisiva destinada às crianças para o dia a dia de pequenos adultos. Que dizer acerca disto? Quando vejo pessoas pela rua na demanda de fantasmas que só não o são no dispositivo que levam na mão, e que os guia como se de uma bússola se tratasse, pergunto-me em que momento é que uma pessoa perde a noção do ridículo? E como se isto não bastasse para alertar, o caso chega mesmo a tomar contornos tais onde inclusivamente se coloca em risco a integridade física do Indiana Jones do Santo Pokémon. A patologia segue, é cada vez mais forte, e não estando a ser demagógico acho que já estivemos bem mais longe de nos tornar servos das máquinas.

estoicismo Livreiro

por António Simões, em 26.07.16

Na rua, nos cafés, nas paragens de autocarro, nos autocarros e comboios, nas salas de espera, ou, tal como o tempo convida, nas praias, os vários possíveis locais, onde se pode observar atentamente essa espécie que a taxonomia classifica como humana, assistem cada vez mais a uma mudança radical de paradigma. Os livros, jornais ou revistas que antes acompanhavam as pessoas que frequentam os locais enumerados, foram gradualmente substituídos pelos telemóveis e tablets. É certo que se pode fazer com esses dispositivos o mesmo, mas é mais certo que na grande maioria dos casos o smartphone e tablet serve para fazer aquilo que eu chamo de fisioterapia do indicador e polegar, quando se navega pelo facebook, ou para garantir a manutenção de um estado mínimo de actividade cerebral, quando se usa uma app qualquer, iniciais de programas informáticos que pelo conteúdo apresentado se poderiam de classificar de forma bastante frequente de aplicações para parvos. Posto isto, pergunto-me como é que raios ainda existem tantas, tão grandes e tão boas livrarias espalhadas por aí fora. Se existem é porque os livros se vendem... pergunto-me é por onde é que eles andam...

ardenas 1944

por António Simões, em 25.07.16

Se algum dia o leitor tiver necessidade de saber mais sobre a 2ª Guerra Mundial, no lugar de procurar uma enciclopédia sugiro que leia qualquer um dos livros de Antony Beevor, não só porque lá encontra tudo, mas acima de tudo porque o encontra escrito de um modo fácil de entender e, melhor que tudo, verdadeiramente cativante. O autor de mais uma brilhante obra sobre o maior conflito bélico da história da humanidade, conduz o leitor neste livro pelos meandros da batalha que conduziu ao estertor da frente ocidental. No seguimento da sua obra sobre o dia D, Antony Beevor revela de forma minunciosa todas as movimentações que fizeram da batalha nas Ardenas uma das mais importantes dos sete anos que este conflito durou.

a rapariga apanhada na teia de Aranha

por António Simões, em 24.07.16

Saudade… é com esse sentimento apenas entendido e interiorizado por tugas de nascença, que regresso ao meu apartamento de pensamentos no espaço internetico. A ausência estabelecida nestes quatro meses justifica-se recorrendo a um verso do Luís mais importante da historia desta horta à beira mar plantada, pois “valor mais alto se levanta”. Assim, com as devidas desculpas pedidas para quem sentiu falta, começo por falar do ultimo livro que li. “A rapariga apanhada na teia de aranha”, obra de David Lagercrantz, que dando seguimento a trilogia criada por Stieg Larson respeita totalmente a memória do falecido escritor, na medida em que segue a mesma linha de enredo policial. Diferente é sem duvida alguma a escrita, sendo esta um incremento qualitativo para descrever a atribulada vida de Elisabeth Salader. Neste livro o fenómeno que George Orwell preconizou para 1984 fica exposto a nu na actualidade, com alguns anos de atraso mas ainda a tempo de identificar os culpados e, pior que tudo, evidenciando a frivolidade da nossa vida actual pela facilidade em que hoje expomos a soberania individual de cada um, com os riscos subjacentes que disso mesmo decorrem.

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