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E porque não eu?

terapia de reflexão para mentes livres e com paciência, SA ou Lda não interessa, pelo menos pensar não paga impostos

E porque não eu?

sondagens Carvalho

por António Simões, em 30.09.15

Pegando nas palavras do Presidente do Sporting ""Somos mais de três milhões. Somos quase 3,5 milhões. Há uma coisa que me irrita: é que sejam os próprios sportinguistas a caírem no mito que nos prejudica nos patrocínios, naquela treta de no Benfica serem seis milhões. Não são seis milhões, nem 14 milhões, são mais ou menos 4,5 milhões" o editor chefe deste blog está em condições de afirmar que por detrás de todas as empresas de sondagens existe um Bruno Carvalho. Diz o ditado popular que "de génio e louco todos temos um pouco", e tendo em conta que não se reconhece em Bruno Carvalho a parte respectiva a génio, poder-se-á postular que as empresas de sondagens se regem por uma máxima, colocada em local de destaque no escritório, que será qualquer coisa como "de sondagens e Brunos de Carvalhos, todos fazemos um pouco".

paf à Páf

por António Simões, em 29.09.15

Existem coincidências verdadeiramente caprichosas:

- no próximo Domingo, dia de eleições legislativas, a coligação que olhou de frente os deputados desde 2011 vai ter a sua Prova de Avaliação Final, conhecida no meio dos cursos de formação pela sigla PAF. Ou seja, a PàF vai ter a sua PAF.

- a escolha do slogan e sigla para estas eleições acaba por ser uma onomatopeia que facilmente se pode parodiar. Assim, espero que na hora de colocar a cruz, os eleitores se lembrem da carga de pancada que os seus bolsos e as suas carteiras tem sentido nos últimos anos, e retribuam no Domingo com os devidos e justos juros. Por isso mesmo aguardo pacientemente que o eleitorado faça o mesmo que Obelix e companhia faziam aos Legionários Romanos, e dêem uma carga de PAFs à PáF.

voto Útil

por António Simões, em 28.09.15

Acho que qualquer voto é útil, seja ele em branco, num partido, ou mesmo numa coligação que governou o país durante quatro anos e que procura novo mandato para sugar o que resta da carcaça que noutros tempos se chamou Portugal. No entanto esta terminologia é muitas vezes usadas pelos dois partidos do chamado "arco da governação", para orientar o eleitorado indeciso na hora de colocar a cruz. O resto dos partidos vê este voto útil como uma afronta ao regime democrático, e não se poupam em esforços para mostrar que qualquer voto é útil. Eu concordo, na medida em que só o simples facto de votar é mostrar respeito por todos aqueles que lutaram pelo direito mais sagrado do regime menos mau de todos os que existem para orientar a geneticamente desorientada sociedade humana. O problema é que na direita não existe dispersão de eleitorado, ao contrário da esquerda tuga que se digladia numa autêntica autofagia. A esquerda que temos ao dispor é o melhor aliado da direita, e os discursos de Catarina Martins e Jerónimo de Sousa fazem com que eu mude de opinião, e chegar à conclusão que de facto nem todos os votos são úteis...

(d)emissões Volkswagen

por António Simões, em 25.09.15

A fraude promovida pela Carro do Povo, perdão Volkswagen, levantou ondas de indignação do tamanho de um tsunami. Era bom que todos os atropelos à saúde deste nosso planeta azul tivessem as mesmas repercussões, pois seria sinal que a consciência ambiental ocuparia um lugar de destaque nas notícias. Mas a dura realidade é bem mais permissiva na hora de se estar nas tintas para o meio ambiente, e a borrifar-se para o futuro das gerações vindouras. O caso chega a proporções tais, que existem mesmo membros reputados da comunidade internacional que ainda se batem pela ideia que o aquecimento global não é da responsabilidade do homem. Apesar de me congratular pela descoberta desta fraude ter desmascarado uma situação inaceitável, ainda para mais num país dito "cumpridor", tenho pena que o mundo não tenha reagido com a mesma contundência quando os Estados Unidos não assinaram o protocolo de Quioto. Claro que estas descobertas permitem ao cidadão comum acreditar que existem pessoas que velam pelo cumprimento das regras, e ainda vale a pena acreditar que reciclar é um esforço para o bem de todos. No entanto, quando leio a notícia que o presidente demissionário dessa empresa irá receber perto de 60 milhões de euros pela rescisão do contrato, fica a certeza que fim de contas o crime compensa...

tecnologia Fina

por António Simões, em 24.09.15

Quem atende ao balcão não pode deixar de reparar em certos e determinados pormenores. Pelas amostras que tenho possibilidade de analisar, reparo que a percentagem de pessoas que são possuidoras de telefones ditos inteligentes aproxima-se a larga escala dos 99,9%. Dos mais pequenos écrans aos maiores, do segmento mais baixo ao topo de gama da espécie, os telefones supostamente inteligentes conquistaram definitivamente o mercado. No entanto, e como diz o ditado "não há bela sem senão", para além de chegar a esta conclusão estatística, reparo também que ao mesmo tempo grassa uma epidemia neste tipo de aparelhos, patologia que poderei classificar de "vidro quebradiço". Assim, estabeleci um paralelismo entre o tamanho do telemóvel e o aparecimento desta patologia, pois a mesma é mais frequente nos aparelhos de maiores dimensões. A relação causa-efeito é fácil de estipular: o telemóvel deixou de andar no bolso, para andar na mão do utilizador, pois pelo tamanho de alguns aparelhos nem mesmo os bolsos de um fato macaco serviriam para colocar esta vanguarda da tecnologia, que deste modo deixou o conforto e segurança do bolso, para se sujeitar às diatribes de uma mão inquieta e incauta. O caso assume proporções tais, que na hora de comprar estas pontas de lança da tecnologia já se vendem ao mesmo tempo seguros contra quebras acidentais. Eu pertenço aos 0,1% de utilizadores da velha guarda, que podem não ter tecnologias finas, mas tem a segurança de uma inquebrável tecnologia grossa, que no fim de contas faz o mesmo que todos os outros... telefona!

país do Défice

por António Simões, em 23.09.15

Não será necessário efectuar uma pesquisa exaustiva, para chegar à conclusão que a tugalândia é neste momento o país do défice. Seria maçador, e porventura assustador, aqui classificar todos os défices que grassam nos números do INE, mas hoje mesmo veio à luz do dia a mais recente actualização do défice público de 2014, registando valores semelhantes aos de 2011. Ou seja, depois de 4 anos de purgas e sangrias efectuadas por este governo, de um modo que já não se fazia desde os tempos da idade média, estamos na mesma, e não querendo usar o vernáculo, direi que continuamos no pântano... O certo é que confirmado-se o cenário grotesco que as sondagens antecipam, a vitória da coligação PàF no dia das eleições trás um novo défice ao portefólio dos défices tugas - o défice de atenção do eleitorado. Esta patologia é uma vertente da actual PHDA, pelo que como ainda não existem estudos epidemiológicos que permitam estabelecer uma terapêutica adequada, o melhor mesmo é distribuir ritalina e concerta (podendo optar pelo genérico) entre o eleitorado tuga, esperando que ainda se vá a tempo de evitar uma catástrofe eleitoral...

as Selfies

por António Simões, em 17.09.15

Antes de mais convém esclarecer que a escolha do título não passou de um subterfúgio ao melhor estilo jornalístico (excepção feita ao pseudo-jornalismo tipo correio da manhã), para captar a atenção do leitor. Assim, esclarecido que está, passo a decretar os "auto-retratos" como uma das formas mais anti-sociais de conviver. Confuso o leitor? Como é possível, que um dos meios mais utilizados de divulgação no mundo das redes sociais, seja considerado por este humilde bloguista como sendo anti-social? Eu explico, ou melhor, justifico pelo simples facto que com este fenómeno, que cada vez mais tem mais adeptos e meios (como as muletas que agora se vendem por todo o lado), deixou-se de pedir a outra pessoa, normalmente um estranho, que tire a fotografia ao grupo que vai de férias e quer aparecer todo junto. Deste modo perdeu-se a possibilidade de trocar umas palavras como uma pessoa desconhecida, que até se poderia revelar um apaixonado da fotografia que dava umas dicas interessantes. Perdeu-se a oportunidade de contactar com outras culturas, explicando ao estrangeiro na sua língua ou por gestos o modo como deveria carregar no botão para focar. Perdeu-se inclusivamente a oportunidade de sentir a adrenalina ao verificar que o tipo que se está a distanciar para enquadrar melhor a foto, se encontra no preciso momento do sorriso para a foto a correr para longe do dono da câmara, o qual prontamente corre no seu encalço a gritar "agarra que é ladrão". Enfim, perdeu-se muito, e socialmente imenso...

dia de Chuva

por António Simões, em 16.09.15

Como se não bastasse o calendário avançar inexoravelmente para o Inverno, ontem o meio de Setembro presenteou os saudosos do calor estival com um dia de chuva e vento como já não se sentia à algum tempo. No Jornal da Tarde, este fenómeno assumiu a categoria de notícia, como se fosse surpreendente a queda de água do céu. Seria, mas para isso era necessário que todos vestíssemos turbantes, as deslocações serem em camelo, e a noite passada numa tenda plantada no meio da areia do deserto. Enfim, escolhas editoriais de quem tem pouco assunto para noticiar, ou então tempos de emissão ser exageradamente longos. Com um directo da cidade Invicta, tendo por cenário a Anémona Gigante da Rotunda que une as marginais do Porto e de Matosinhos, um repórter encontrava-se alagado até à roupa interior (literalmente), pois estava debaixo de uma verdadeira tromba de água, e o único que segurava era o microfone, ficando o guarda-chuva a descansar no carro. Isto pode ter duas leituras: por um lado, o seu chefe de redacção obrigou-o a tal exposição à intempérie, de modo a tornar a chuva já por si abundante ainda mais, para dar ao espectador uma maior evidência do temporal; por outro lado, aproveitando a deixa do directo, e da urgência que o mesmo encerra, o jornalista optou por tomar banho durante a emissão, de modo a candidatar-se a uma bela carraspana que lhe concedesse o direito de uns dias em casa de baixa. Quanto a mim, quem se deve ter queixado foram as lojas de chineses, pois se a moda pega, a quem vendem eles os guarda-chuvas?...

pratos Típicos

por António Simões, em 15.09.15

Passava no sábado um programa, daqueles que eu tecnicamente chamo de "enchimento do chouriço", numa altura em que apresentava ao espectador uma mesa farta, de fazer água na boca só de olhar. Havia de tudo. Só depois de saciar a mente com a degustação virtual dessas iguarias, é que reparei que o tema era a comida típica da zona. A emissão vinha directamente da Guarda, terra beirã rica em enchidos e queijos que constam no top 100 das substâncias proibidas pela sociedade tuga de cardiologia, bem como de muitas outras relíquias gastronómicas, que transmitem a história e a personalidade das gentes da terra. No entanto é com uma nesga de espanto e marcada indignação que, ao ler o rodapé, descubro como "especialidade" a posta à... mexicana! Se ainda fosse uma posta à mirandesa o espanto não seria tanto, pois pelo menos a distância do erro teria uns valentes quilómetros a menos...

petição Pública

por António Simões, em 14.09.15

As imagens de sábado passado podem muito bem marcar não só o inicio da campanha política, como (espero eu) o resto da campanha eleitoral até ao dia das eleições. Apertadinho, Passos deu mostras daquilo que ele realmente é, um medíocre governante que se escuda das suas dificuldades, no controlo da situação. Quando colocado à prova a sua tremenda falta de recursos vem ao de cima, e a resposta que deu a um desgraçado da sua própria governação foi no mínimo caricata, e no máximo uma verdadeira afronta não só a essa pessoa, como a todos os outros lesados do finado BES que não precisam de advogado algum para provar que a razão está do lado deles. A sua resposta foi uma espécie de conto à moda de Dr. Jekyll e Mr. Hyde, com o Pedro governante a fazer de Mr Hyde, e o Pedro cidadão a fazer de Dr. Jekyll, que por sinal no romance escrito por Robert Louis Stevenson são investigados por um advogado que analisa as estranhas coincidências entre ambos. Aqui pela tugalândia, a tal petição pública tem data marcada, e espero que na hora de colocar a cruz, os eleitores se lembra daquilo que está por detrás de cada símbolo...

filme de Campanha

por António Simões, em 12.09.15

Braga foi a cidade escolhida para dar o pontapé de saída à campanha eleitoral "Maratona Portugal à Frente". Quem viu as imagens pode facilmente concluir que mais do que dar o pontapé de saída, a coligação esteve mais perto de levar não com um, mas com vários pontapés no lombo. No entanto, e para ser correcto e justo pelo homem que deu o peito à pernas, PPCoelho foi sempre na dianteira enquanto que o seu companheiro se resguardava na retaguarda, a salvo do calor da refrega que a turba enfurecida descarregava sobre o actual primeiro-ministro. Se tivesse que fazer um filme que reunisse a história e a personalidade desta coligação, seria de forma resumida assim: ambos foram comandantes desta navegação tuga, que consideraram como lastro a educação, saúde e o bolso dos contribuintes, sem qualquer problema em deitar fora na hora de tirar peso do navio para este se manter à tona, sem se preocuparem com a rota da embarcação rumo à colisão que os marujos não se cansaram de avisar. No final PPortas fez como os ratos e foi o primeiro a abandonar o barco, com o comandante PPCoelho a explicar aos tripulantes o porque da embarcação estar a naufragar...

prioridades Presidenciais

por António Simões, em 11.09.15

O nosso presidente da república, fiel ao seu estilo e cumprindo integralmente a sua meta sem sair do sítio, respondeu hoje a alguns jornalistas, quando colocadas algumas questões acerca do debate eleitoral entre os candidatos mais bem colocados para a vaga de inquilino do palácio de S. Bento. De forma sucinta e plenamente esclarecedora, de uma só cajadada arrumou o assunto com, e passo a citar, "Vi uma parte do debate. Mas cabe aos comentadores avaliar, eu não vou falar". Ou seja, Cavaco não deu cavaco à contenda entre Pedro e António. Fontes bem colocadas na sala anexa à sala de estar do Palácio de Belém, garantiram a este blog que o Presidente optou pela emissão do canal de Carnaxide, que transmite em horário nobre os últimos episódios de Mar Salgado, e apimenta o telespectador com um novo enredo televisivo, novela que já conta com o seguidor Aníbal Silva. Enfim, opções individuais de cada um, que não poderão ser confundidas com as posições que cada um ocupa. Por preferir a intriga e os romances dos folhetins televisivos, preterindo um debate político ao mais alto nível, Cavaco entende que a Federação Portuguesa de Futebol fez mal em permitir a marcação de jogos de futebol com os três grandes da bola tuga, precisamente no dia das eleições. Como referiu "Fiquei surpreendido que se tenha quebrado esta tradição de não haver jogos de futebol no dia das eleições. Tendo eu anunciado o dia da eleições no dia 22 de Julho, nessa altura pensei que os organismo do futebol conseguiam encontrar calendário adequados". Ainda bem que as novelas dão no período da noite, pois pelos vistos poderia acontecer que um Presidente da República viesse a aumentar os níveis da abstenção...

o Debate

por António Simões, em 10.09.15

Depois do debate de ontem, encontro-me nas perfeitas condições para afirmar que tenho a certeza que o meu interesse na política é inversamente proporcional ao número de moderadores dos debates televisivos. Em debates deste tipo, seria mais do que suficiente a presença de um jornalista, cuja função seria a de colocar as perguntas que os tugas gostariam de ver e ouvir discutidas, mediar o tempo das respostas de cada interveniente, e velar pela cordialidade da contenda. Para além de terem aumentado o número de repórteres, a sua actuação como moderador deixou de o ser, e cada vez mais se misturam num debate que seria à partida entre os políticos convidados. De um passou-se a dois, e ontem o ridículo teve o seu expoente máximo. Já diz o ditado popular "dois é bom, três é demais". Política e jornalismo andam de mãos dadas, e cada vez mais dá vontade de não usar a caneta para preencher o boletim de voto, e não ligar a televisão na hora das notícias.

boa Escolha

por António Simões, em 09.09.15

Os meses de verão apresentam um vasto leque de ofertas para ocupar os tempos livres, motivo pelo qual o registo no blog teve a mesma actividade que o exercício da presidência da república tuga dos últimos anos... De resto, regresso e espero que em força... Começo então pelo tema que mais tem ocupado a CMTV desde meados do mês de Novembro do ano passado, pois depois de um período de gestação o parto, apesar de difícil com recurso a fórceps e tudo, acabou por ser concretizado e o recluso José Sócrates deixou a sua residência de Évora, para regressar à capital. E não poderia ter escolhido melhor local do que uma casa situada numa rua em obras. Digo isto porque com jornalistas do calibre daqueles que pertencem aos quadros desse canal de televisão, o melhor mesmo é aguardar que uma viga lhes caia em cima da pinha, ou então que um buraco lhes pregue uma boa partida. Desse modo sempre se evitava o jornalismo que se preocupa com os ingredientes de uma pizza, e reportagens afins que enchem o chouriço da programação de um meio noticioso que se encontra sempre antes das notícias...

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