zapping Infinito
Porque não disponho de suficiente tempo, e com o receio de sofrer da pior lesão possível para o aficionado do desporto de sofá mundialmente conhecido por zapping, são raras as vezes que o meu polegar se vê na condição de escravo servidor da pasmaceira televisiva. Contudo vezes há em que isso acontece. Sendo utilizador de um serviço cujo nome não posso revelar (mas deixo a pista que ao dizer que o mesmo é meu, fico a uma vogal de cometer um pleonasmo) e do qual tenho o pacote de canais mais pequeno possível, fico sempre com a ideia que mesmo sendo o mínimo, é demais. Digo isto porque não encontro uma razão válida para ter canais islâmicos, búlgaros e, pasme-se, chineses, ainda por cima sem qualquer tradução possível. Foi ao encontrar um canal chinês, ou pelo menos com tipos de olhos em bico, que parei! Parei porque pelo andar da carruagem ainda descobria canais do outro mundo, neste zapping infinito com o qual o povo é bem enganadinho e controladamente manietado. Mente ocupada não pensa, e nada melhor que a caixa mágica que mudou o mundo para o fazer.