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E porque não eu?

terapia de reflexão para mentes livres e com paciência, SA ou Lda não interessa, pelo menos pensar não paga impostos

E porque não eu?

a Tugalesa

por António Simões, em 28.03.13

A portuguesa nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África. A tugalesa é uma adaptação do hino nacional em resposta às políticas de austeridade e pretende assumir-se como um ultimato para que PPCoelho e companhia abandonem as suas intrincheiradas posições nos corredores do poder. O leitor imagine a música tocada por uma banda e acompanhe trauteando os seguintes versos:

Herois do mar, pobre povo

Nação decadente, sem capital

Levantai hoje de novo

O esplendor do banco de portugal

Entre as golpadas da troika

Ó passos sente esta vóz

Dos teus egrégios eleitores

Que não te darão a vitória

 

Às urnas, às urnas

desde o minho até ao algarve

Às urnas, às urnas 

Vamor acabar com este alarve

Contra o Passos

Votar, Votar

gases no Avião

por António Simões, em 27.03.13

Descobri um estudo que vem a confirmar uma teoria que levanta alguma controvérsia na sociedade actual - a libertação de flatulência acumulada. No caso, a mesma apenas se aplica a viagens em avião, estando já em curso novas investigações em outro tipo de espaços também fechados como autocarros, comboios e carros. Nessa investigação de ponta conduzida por gastroenterologistas de renome mundial, e publicada no New Zealand Medical Journal, considera-se que impedir a libertação de gases nos aviões pode provocar uma série de sintomas no passageiro muito preocupado com as regras da boa educação, que vão desde desconforto, dor, inchaço, indigestão, ou pirose até comportamentos de stresse e pânico generalizado. O autores do estudo recomendam almofadas em tecidos absorventes, e não deixam de lado a possibilidade de se recorrer a métodos mais invasivos como a realização de clisteres durante a espera na sala de embarque. Se viajar de avião já inclui muitas vezes incómodos como tirar o cinto, relógios, fios e sapatos, e obedecer a apertadas regras de transporte, estas adendas são quanto a mim a gota de água. Prefiro ir a pé, que até mais ver ao ar livre não incomodo ninguém.

creme de Serpente

por António Simões, em 26.03.13

Já tinha conhecimento de cosméticos que usam como matéria prima a baba de caracol. Apesar da imagem de colocar-se baba de seja do que for, ser por si só suficientemente grotesca, tendo em conta que a mesma é manipulada quimicamente dá para acreditar que o creme que se coloca nada tem de relacionado com a gosma peganhenta que o gastrópode deixa na sua passagem. Não estava era preparado para ter conhecimento de um cosmético que usa o veneno da serpente como fonte para a recuperação da pele do ser humano. Neste caso, para além do estranho em se colocar semelhante produto na cara, pergunto-me até que ponto é que a segurança está garantida... Já vi muita coisa, mas um porco a andar de bicicleta ainda não. Contudo, acho ter agora descoberto algo que não sendo igual ou mesmo parecido, anda muito lá perto.

gangue s. Bento

por António Simões, em 25.03.13

Foi recentemente noticiado que a Europol, uma agência europeia de polícia, fez um exaustivo levantamento acerca da criminalidade em grupo, mais comummente conhecido como gangue. Segundo o dicionário, gangue refere-se a: grupo organizado de malfeitores; grupo de pessoas com interesses comuns. Esta definição levantou logo as minhas suspeitas acerca de uns certos e determinados indivíduos. Assim, e não tendo acesso a que tipo de investigação se recorreu para a realização desta espécie de CENSOS dos bandidos e patifes do velho continente, apenas fico intrigado sobre se eles souberam bater a todas as portas. Para os dados estatísticos apresentados terem um valor verdadeiramente significativo, e em nome do bom nome da instituição, espero que não se tenham esquecido do gangue que labuta à cerca de dois anos na tugalândia, com sede em S. Bento...

o fim da euro Visão

por António Simões, em 22.03.13

Foi através do canal da concorrência que soube da desistência da nossa nacional participação no concurso internacional de música ligeira, que toda o povo conhece como Eurovisão. Lembro-me do tempo em que os programas internacionais eram precedidos por um genérico que se resumia a um logótipo e ao hino da alegria, efemérides que colocava a nação de olhos no televisor para assistir a programas míticos como este de que a tugalândia agora se retira, e aos saudosíssimos jogos sem fronteiras. Com alegria vi e ouvi Da Vinci, Dulce Pontes e Dina, que entre outras figuras nos apresentaram musicas que não tendo ganho, a todos nos colocaram a cantar que já fomos ao Brasil, não condenamos essa paixão e pegamos trincamos e metemos na cesta. Com tristeza deixei de ver os Jogos sem Fronteiras, tornando-se na profecia da Europa da livre circulação, pergunto-me se este nosso fim da Eurovisão será uma visão do nosso fim do Euro?...

porque não se Calam

por António Simões, em 21.03.13

O quarto poder na tugalândia está entregue a indivíduos da mesma categoria que o pessoal que nos tem vindo a governar, ou seja, a um bando de incompetentes. Variadas vezes tenho feito críticas ao jornalismo roto de pacotilha que ocupa os periódicos nacionais e o horário televisivo de almoços e jantares. Diariamente a mente do povo é conspurcada, e pior do que isso mesmo, insultada. Não me julgue erroneamente o leitor e ainda menos me venha a julgar como um saudoso do tempo da caneta azul (até porque tive a sorte de não o viver, caso contrário não estaria aqui a escrever estas linhas), mas permita-me este desabafo em tempos que qualquer um pode dizer o que bem lhe apetecer sem que disso mesmo lhe venham a tirar as devidas satisfações. Depois de Alexandre Soares dos Santos ter deslocado a sua sede para a Holanda de forma a evitar a carga fiscal, depois de Fernando Ulrich ter declarado "se os pobres aguentam, nós também temos que aguentar", já devíamos estar preparados para outro dos grandes tubarões que nos últimos tempos saíram da toca para dizer o que lhe vai na alma - Belmiro de Azevedo. Segundo a terceira maior fortuna do país "só há emprego com mão de obra barata". Esta falta de tacto, falta de educação e acima de tudo falta de vergonha, sendo transmitida em horário nobre deveria ter direito a bolinha vermelha no canto superior do écran... existem trabalhadores e desempregados que estão a ver televisão a essa hora e poderão ficar susceptíveis perante a agressividade dessas declarações vindas de quem, tivesse ele vivido no tempo dos romanos, seria certamente mercador de escravos.

chegou a Primavera?

por António Simões, em 20.03.13

Depois de uma exaustiva pesquisa via google, que "demorou" 0,19 segundos a recolher cerca de 62.500.000 resultados, fiquei pela sexta linha da primeira página que me dava a resposta para a pergunta que coloquei na página inicial. Desse modo fiquei inteirado através do Ministério do Fomento do Governo de Espanha, que segundo os cálculos do Observatório Astronómico Nacional a primavera de 2013 começa hoje, mais precisamente às 12 horas e 2 minutos, e terá a duração de 92 dias e 18 horas. Perante estas sumidades astronómicas não poderei discutir qualquer tipo de cálculos matemáticos, mas tendo em conta o tempo que está diria que o melhor é fazerem as contas outra vez...

sport lisboa e Índia

por António Simões, em 19.03.13

516 anos, 9 meses e 16 dias depois da chegada de Vasco da Gama à Índia, donde trouxemos canela, cravo, açafrão e pimenta, chegou a hora de retribuir. O nosso ministro dos negócios estrangeiros conseguiu um acordo com os responsáveis indianos do desporto, para a implementação de centros de formação de futebolistas, com vista a satisfazer as necessidades dos jovens que cada vez mais vêm no futebol uma alternativa ao desporto nacional - o criquet. Para o efeito, o antigo Paulinho das Feiras, rebaptizado agora por Paulinho das Viagens, recorrendo aos seus conhecimentos futebolísticos ofereceu essa tarefa ao clube da segunda circular com sede em frente ao Centro Comercial Colombo. Quanto a mim, e tendo em conta o clube em causa, o sucesso a advir desta iniciativa não se atribuirá às qualidades formativas desse clube, mas sim à demografia indiana, pois tendo em conta que estamos a falar de um país com 1,2 biliões de habitantes, a probabilidade de existirem alguns que saibam dar uns toques é muito grande. Basta passar a bola...

batotas e Batoteiros

por António Simões, em 18.03.13

Como há dias referi, vivi o tempo de sucesso dos salões de jogos, mas também assisti ao seu declínio. Essa diminuição de frequência deu-se em grande medida pelo florescimento da indústria de videojogos caseira. Para além do conforto da casa ser insubstituível, não havia necessidade de colocar moeda alguma para se continuar a jogar, pois bastaria começar de novo e tentar novamente. Com o tempo, e numa altura em que a internet  não estava disseminada, eram as revistas que nos traziam as novidades mais recentes, bem como algo que facilitava a vida de quem tinha alguma dificuldade em chegar ao fim de um jogo - as batotas. Eram várias, desde saltar níveis até conseguir "vidas" extra. Claro que o gosto que um batoteiro tinha em finalizar o jogo não poderia ser o mesmo daquele que pelos seus meios alcançava o fim. Deste modo, deixo assim este pensamento para quem dele uma analogia quiser fazer com o momento em que vivemos. Alienados da nossa soberania económica e governados por quem quer de qualquer maneira chegar ao fim dos prazos com o papel de bom aluno cumprido, estou mais que certo que a batota que estes batoteiros irão recorrer é bem mais perversa que as inofensivas práticas do meu tempo... o estado providência já era...

conclave Eleitoral

por António Simões, em 15.03.13

Foi durante esta febre noticiosa da escolha do novo Papa que tive conhecimento da existência de um pequeno cômodo à esquerda do altar da Capela Sistina designado "sala das lágrimas", nome dado em alusão às lágrimas de emoção derramadas pelos cardeais que foram eleitos Papa. Essa novidade deu-me uma ideia para o próximo conclave nacional que irá eleger o próximo primeiro-ministro tuga. Se o povo tiver engenho e arte de mudar o dono de S. Bento, o seu sucessor no lugar de lágrimas de alegria pela vitória, ao chegar ao poder, derramará lágrimas de tristeza pelo legado deixado. Dessa maneira, a sala do Palácio de Belém onde se procede à tomada de posse, mudará de nome e em vez da conhecida Sala dos Embaixadores, o local passará a designar-se como Sala das Lágrimas.

conclave Papal

por António Simões, em 14.03.13

Não poderia deixar passar em vão um acontecimento da magnitude da eleição do novo Papa, resultante da ocupação em regime de exclusividade da Capela Sistina de um série de senhores trajados de vermelho e branco durante o denominado conclave, imagem que vista por alguém mais distraído e fanaticamente religioso pelos filmes da série Star Wars poderia deixar a sugestão de mais um capítulo. Não conhecendo nenhum dos papáveis, para mim a opção tomada é tão boa como qualquer outra, mas acho particularmente de bom gosto o nome escolhido. Ainda na varanda da Basílica, com apenas alguns minutos de pontificado, o novo Papa Francisco para além de quebrar o protocolo mandou fazer aos fieis aquilo que eles esperam que seja ele a fazer. Estivesse na praça aquela personagem encarnada pelo Nuno Lopes da série "Os Contemporâneos", que certamente lhe diria "vai mas é trabalhar malandro".

cérebro Americano

por António Simões, em 13.03.13

Há muito tempo que não malhava naquele que quanto a mim é o povo mais inteligente e estúpido à face da terra - os estado-unidenses. Recentemente ao praticar o desporto de sofá mundialmente conhecido como zapping, estive durante alguns instantes a apreciar uma prova do campeonato NASCAR. No caso era a conhecidíssima corrida de Daytona, que tal como o leitor deve saber pouco difere de todas as outras, ou seja, resume-se a duas rectas e duas curvas. Tendo em conta a orografia do terreno onde se praticam essas disputas automobilísticas, a tarefa do piloto de NASCAR passa por colocar o pé no acelerador, e virar o volante para a esquerda por duas ocasiões. Pelo meio, apenas tem que se desviar dos seus oponentes. No entanto, mesmo com tanta facilidade, o pessoal consegue fazer o impossível, e embrulham-se em acidentes que levam ao delírio e gáudio do público. Entre pilotos que não conseguem passar ilesos duma prova deste tipo, e o público que delira com o único fim que não interessa ao sentido da competição, facilmente se compreende o alcance da estupidez do cérebro americano.

insert Coin

por António Simões, em 12.03.13

Sou muito possivelmente do tempo em que os salões de jogo viveram o seu expoente máximo da exploração da semanada dos adolescente ávidos pela indústria dos videojogos. Naquele tempo, quando os PC´s iniciavam muito lentamente a colonização das casas, e as consolas de 8 e 16 bits forneciam jogos de qualidade gráfica medianamente aceitável, os salões de jogos tinham os mais poderosos e vistosos jogos de vídeo. Depois de colocar a primeira moeda, para se conseguir chegar ao fim e estando esgotados todos os créditos, era necessário cumprir a fatídica mensagem que piscava no écran - insert coin. Decorridos estes anos a inexorável vontade do tempo em mudar as vontades fez das suas. Os recentes dados do PIB que confirmam uma recessão maior do que esperado, juntando-se às constantes derrapagens orçamentais, fazem com que a mensagem de PPCoelho para o pessoal da troika continuar a jogar com as nossas contas públicas seja a mesma que a das máquinas dos salões de jogos do meu tempo - insert coin...

electricidade da Porra

por António Simões, em 11.03.13

Para poder purgar os meus pensamentos directamente do cérebro para este espaço internético tenho que recorrer à preciosa e majestosa ajuda de dois colossos do lucro na tugalândia, a PT e a EDP, respectivamente fornecendo-me a ligação telefónica e a energia para o computador e afins. Colossos do lucro que partilham um lugar comum - o monopólio. Apesar de existirem agora alternativas como meio de possibilitar aos consumidores a livre escolha de serviços, estes gigantes cimentaram de tal forma a sua posição que qualquer concorrência tem o mesmo fim que os filmes de ficção - é pura coincidência. Numa entrevista recente o patrão da EDP, António Mexia, era questionado sobre o facto do consumidor doméstico pagar electricidade ao nível dos povos mais ricos do norte da Europa, na mesma altura em que a empresa apresentava lucros na ordem de muitos zeros à direita. Recorrendo a gráficos e outros meios, Mexia conseguiu ludibriar a pergunta esquivando-se a promessas de Mexer no preço da electricidade. O Chairman da EDP, ou na forma tuga "gajo da cadeira", vangloriou-se pelo facto da sua liderança ter conduzido a eléctrica nacional ao título de maior companhia do mundo em energia limpa. Com estes dados, e vendo os valores que a factura da luz apresenta, só posso concluir que a EDP de limpa não tem nada.

8 de Março

por António Simões, em 08.03.13

Porque faz sempre falta assinalar as datas para lembrar os mais distraídos, o dia 8 de Março marca no calendário a data em que se celebra a mulher trabalhadora. Foi neste dia que em 1908 trabalhadoras de Nova York declararam greve em protesto pelas condições insuportáveis de trabalho, e em 1917 mulheres russas se amotinaram devido à falta de alimentos marcando o início do movimento revolucionário soviético. A grande diferença entre este dia e o dia do trabalhador, o 1º de Maio, é que as mulheres antes de serem trabalhadoras, já o eram. Tal como o Natal é quando o homem quer ( por favor, note-se na minúscula), o dia da Mulher também deveria ser.

adios Chavez

por António Simões, em 07.03.13

Pelo seu peculiar tipo de discurso e forma de estar, poder-se-ia efectuar uma comparação entre este presidente da Venezuela, e o pândego que governa o arquipélago da Madeira. No entanto, e pelo respeito que o defunto merece, seria grosseiro colocar o líder de uma revolução social no mesmo nível que um tipo totalmente desprezível. O desaparecimento de Chavez enfraquece uma linha política que durante o século XX definhou e na aurora do século XXI só se apresenta resilientemente em alguns pontos do globo. O seu credo comunista foi possibilitado durante a sua governação por pertencer a um país rico em recursos naturais, ficando agora à mercê dos tubarões da alta finança internacional que sabiamente saberão mexer os cordelinhos dos poder para se banquetearem à mesa com ouro, petróleo gás e afins. Firme nas suas ideias e controverso na forma como implementou algumas, rodeando-se por vezes com amigos duvidosos, as imagens que chegam de um povo triste pela perda do seu presidente não podem deixar indiferente quem de fora observa a situação. Para mim esta perda representa o fim do único líder mundial que dizia de peito cheio e sem medo de represálias, aquilo que todos pensam mas ninguém assume: o chauvinismo americano. Nunca se esquivou em apontar o dedo ao país que não assinou o protocolo de Quioto, não reduz as suas emissões mas pede ao outros para reduzirem, e recorrendo às políticas neoliberalistas de desregulação do mercado conduziu o mundo ao desastre financeiro actual. Adios Chavez.

oficinas e Cabeleireiros

por António Simões, em 06.03.13

O que têm em comum as oficinas de automóveis e os cabeleireiros? Até Dezembro de 2012 partilhavam a particularidade de serem locais onde carros e pessoas, respectivamente, se arranjavam. A partir deste ano, ambos os estabelecimentos fazem parte do grupo de comércios dos quais se podem conservar as respectivas facturas para efeitos de dedução fiscal. Quem gastar 5 mil contos nestes serviços habilita-se a uma recuperação de uns fantásticos 25 contos em sede de IRS. Numa primeira abordagem esta medida governativa parece estúpida, mas na verdade esconde desígnios tenebrosamente insondáveis. Por um lado, iludindo os tugas na esperança de uma poupança consegue que os mesmos actuem como inspectores do fisco, sem qualquer tipo de custos para o erário público. Por outro lado, fazendo com que carros e população em geral andem mais arranjados e asseadinhos, dá mostras ao pessoal da troika, que a austeridade não é assim tanta e o pessoal ainda se consegue aprumar.

sport e Cus

por António Simões, em 05.03.13

Recorda-me ainda de pequenito ver o filme épico "Spartacus", de Stanley Kubrick, com Kirk Douglas no papel do lendário escravo que liderou a revolta dos indignados da altura, com razões bem mais justas que as de agora para nos indignarmos, pois para além de não serem pagos, ainda por cima levavam porrada. Actualmente passa uma série com o mesmo nome, recorrendo a todas as modernas técnicas audiovisuais, onde os golpes de espada são acompanhados por dilúvios de sangue. A série retrata de forma muito realista a bestialidade dos seres humanos da altura, bem como toda a envolvência do mundo romano, os donos do mundo antigo, e nos primeiros episódios retrata a vida de uma escola de gladiadores. Desses, aqueles que eram escolhidos para o desporto nacional da altura, que passava por andar à porrada até à morte, sobrevivendo tinham direito ao prémio. O troféu era uma noite passada na companhia de belas acompanhantes, que só não se colocam na categoria de meretrizes porque sendo escravas não eram pagas. Ou seja, a vida de um gladiador era quase como o nome do herói... de(sporto) e (cus)...

casa de Campo

por António Simões, em 04.03.13

Durante a semana passada os nossos credores regressaram para mais uma vistoria às contas públicas, de forma a garantir que a sustentabilidade do seu bolso não está a ser posta em causa. A troika regressou à tugalândia pela 7ª vez. O pessoal da pasta, pastel, tutu, graveto, pilim ou dinheiro (o leitor escolherá da melhor forma o substantivo) normalmente possui casas de campo para repousar do reboliço da vida agitada das grandes urbes, e assim alhear-se das grandes decisões. Os troikanos, tendo como anfitriões PPCoelho e companhia, tem vindo a servir-se da Tugalândia como uma espécie da casa de campo. No entanto, pelo caminho que este grupo de mentecaptos nos quer conduzir, não tardará muito a dar-se o caso da casa de campo se tornar de vez residência permanente...

alienação de Bens

por António Simões, em 01.03.13

Fontes bem colocadas no além adiantaram que Zeca Afonso tem manifestado o seu total desacordo com o actual uso desmedido da sua música "Grândola Vila Morena", tema que marcou a sua época e que em circunstância alguma deve ser confundido com o actual momento de Portugal. De facto, se na altura se vivia uma ditadura que dilacerava a livre opinião, hoje em dia vive-se uma ditadura que dilacera o bolso tuga. Desse modo, e porque o artista não quer deixar o pessoal de mão a abanar, o homem da luta de 74 deixa uma música que não sendo nova é uma ligeira adaptação do tema da cantora de música também ligeira, Ágata. Fica aqui o refrão do novo tema "Alienação de Bens", adaptado de "Comunhão de bens":

Podes ficar com as jóias, o carro e a casa

Deixar-me ao relento

E até as contas do banco, e a casa de campo

Mas abandona S. Bento

Podes ficar com o resto e dizer que eu não presto,

Mas larga o assento

Tira-me tudo na vida, e o mais que consigas,

Mas deixa o parlamento

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