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E porque não eu?

terapia de reflexão para mentes livres e com paciência, SA ou Lda não interessa, pelo menos pensar não paga impostos

E porque não eu?

encerrado para Férias

por António Simões, em 21.09.12

atentado aos direitos do Macho

por António Simões, em 21.09.12

Este post pretende ser um aviso e, ao mesmo tempo, um manifesto. Um aviso a todos os homens e um manifesto de revolta pelo atentado que se está a formar contra uma das maiores vantagens evolutivas do mundo animal, desde o tempo em que os símios desceram das árvores e optaram pela posição bípede de locomoção, conquistando a savana africana e partindo pelo mundo subjugando-o aos seus caprichos. O movimento iniciou-se discretamente pelos suecos, aumentou com os japoneses, e agora, muito recentemente, elevou a sua voz pela pessoa do ministro de Taiwan. A sua propagação segue os passos de uma pandemia. Por isso, e antes que seja tarde demais, aviso todos os machos alfa que anda por aí um movimento para obrigar a prática da micção de forma sentada, querendo dessa forma alienar a nossa condição superiormente bípede. Como diz Stephane Hessel: indignai-vos.

fast Service

por António Simões, em 20.09.12

Sempre me intrigou o termo relacionado com fast food, ou à boa maneira tuga "comida rápida". Perdoe o leitor a publicidade gratuita, mas a título de exemplo vou indicar o McDonalds como o paradigma deste tipo de estabelecimentos, onde supostamente a comida é rápida. De facto, a comida é igual como qualquer outra, sendo diferente do mesmo modo que um bife com ovo a cavalo é diferente de um cherne gratinado com molho da abissínia (ou etiópia, depende da data de edição da enciclopédia). O que é diferente é o serviço e a logística de apoio ao mesmo. É nesse aspecto que é de tirar o chapéu a quem idealizou toda a cadeia, desde a escolha do pasto das vacas, ao abate, à produção do hambúrguer, até ao mesmo chegar entre duas fatias de pão, embalado numa simpática embalagem para acabar entre duas manápulas que avidamente o encaminham para saciar a fome do cliente. Sempre que vou a esses restaurantes acontece-me repetidas vezes o mesmo: demoro mais tempo a escolher a ementa, do que o funcionário a servir-me. Daí chegar à conclusão que o adjectivo está na palavra errada, ou seja, a comida não é rápida, o serviço sim.

a mim a Guarda

por António Simões, em 19.09.12

Numa onda de revivalismo, e porque é exactamente na reciclagem que está o ganho, resolvi ler novamente uma das minhas bandas desenhadas favoritas, "As Aventuras de Asterix". Ao ler uma dessas fantásticas obras primas da literatura, os meus sensores do comentário político deram o alerta para o que se estava a passar. Numa vulgar escaramuça entre os irredutíveis gauleses e as tropas romanas acantonadas em torno da sua aldeia, o centurião romano em desespero de causa, grita pela sua guarda que, farta de levar porrada, bate em retirada. Ora, isto tendo-se passado no ano de 50 a.C. não difere muito do que se possa vir a passar no ano 2012 e seguintes d.C., mas desta vez aqui pela tugalândia. De facto, poderemos estar perante mais um exemplo de medidas à moda da pescadinha de rabo na boca. PPCoelho cortou a torto por todo o lado, não deixando fora da lâmina da tesoura as forças de segurança. Não fique então surpreendido, se em caso de revolta popular, ao gritar pela guarda tenha o mesmo resultado que o do centurião romano, e fique à mercê da turba tuga enfurecida. Depois não diga que eu não avisei...

melhorar o nosso Karma

por António Simões, em 18.09.12

Segundo uma crença budista, devolver à natureza animais capturados é a melhor forma de melhorar o Karma. Acreditando nisto, um grupo de Budistas de Pequim lançou o pânico numa pequena e singela povoação, onde libertaram cerca de 1000 serpentes que tinham adquirido em mercados tradicionais. Apesar das boas intenções, este gesto pode perturbar o equilíbrio ecológico local, para além do perigo óbvio de colocar-se em liberdade tamanha população daqueles répteis, como foi demonstrado pelas diminuição da população local em cinco indivíduos. Como estou solidário com os dois lados, o ecológico e o budista, tenho a solução ideal para conciliar esta prática de fang sheng de forma a agradar a todos e ao mesmo tempo melhorar o nosso Karma. Assim, da próxima vez que esse pessoal quiser libertar um carregamento de serpentes, sugiro um local que respeita o equilíbrio ecológico e coloca os répteis junto de seus semelhantes: a Assembleia da República Tuga. Não desejando baixa alguma, pelo menos espero que o susto seja tão grande, que pernas para que te quero só parem lá para as bandas do Tibete. E até estou a ser simpático, pois a caça ao coelho lá não existe, enquanto que por cá parece exponencialmente aumentar.

escola sim, ou Não?

por António Simões, em 17.09.12

No início deste ano lectivo, o mapa nacional das escolas apresenta menos pontos assinalados. Este governo, mantendo a coerência de corte e costura, obliterou da tugalândia centenas de escolas. Facilmente se poderia considerar este reordenamento como um atentado a uma das bases fundamentais de um país, a educação, mas na verdade estamos perante um exercício de matemática inversa, comandado por Nuno Crato e liderado por PPCoelho. Durante a reunião entre os dois, na qual decidiram a deslocação de centenas de alunos, e o envio para os centros de emprego de milhares de professores, foi discutida esta medida tendo como pano de fundo o plano dos centenários lançado pelo finado António de Oliveira Salazar. Assim, os actuais governantes chegaram à conclusão que a abertura de escolas como se não houvesse amanhã no tempo do estado novo, não melhorou as taxas de analfabetismo e literacia, como prova o facto do antigo déspota ditador (não consigo evitar certas redundâncias) ter sido eleito anos volvidos como o "Grande Português", pelo público tuga. Assim, PPCoelho achou melhor seguir o caminho inverso e em vez de abrir escolas procedeu ao seu encerramento, para ver se consegue um país mais inteligente e menos estúpido. Dúvido muito desta matemática de fecho para obtenção de melhores resultados. Assim, espero que num futuro medianamente próximo, com esta medida, existindo um novo concurso de "Grandes Portugueses", o pessoal da altura tenha o engenho e arte de colocar este primeiro-ministro no devido lugar... fora da lista.

olho nos Patos

por António Simões, em 14.09.12

Por motivos de rigor editorial, não podendo colocar o vídeo no post aconselho vivamente o leitor a ver esta fantástica curtíssima-metragem em http://www.youtube.com/watch?v=pe0ojjoB-RQ. As imagens podem ferir a susceptibilidade de algumas pessoas, perante o nível de perigo a que uma família de patos se sujeitou para atravessar uma auto-estrada de 6 faixas de rodagem. Contudo, tendo sido bem sucedida, esta família de aves está a ser procurada, não para um arrozinho de pato, mas sim para investigação cientifica tuga. De facto, uma equipa do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, numa incitativa conjunta entre o departamento de medicina, e o departamento de veterinária, em colaboração com o IPATIMUP, procuram descobrir os genes responsáveis por esta extraordinária capacidade de sobrevivência. O objectivo passa por depois desse achado, produzir um medicamento para distribuir pela população tuga, de forma a passar ilesos por esta auto-estrada da crise onde os camiões de austeridade governativa continuamente nos ameaçam de atropelamento.

sisu e Sisudos

por António Simões, em 13.09.12

O leitor poderá considerar este trocadilho arranjado da mesma forma que algum tipo de vinho, mas a verdade é que não consigo passar indiferente ao mesmo. Não será perjúrio algum considerar o povo nórdico de sisudo, se tivermos como motivo de comparação o nosso porreirismo nacional e a prática do deixa andar que nos caracteriza. Posto isto, é uma terrível coincidência que eles tenham na palavra sisu, de difícil tradução à letra,  uma receita para os tempos que se avizinham. Para os sisudos finlandeses, sisu significa nunca desistir, continuar a batalhar, por mais desesperante que a situação pareça. Depois da passada 6ª feira todos ficamos um pouco mais sisudos que o habitual, pelo que o melhor é deitarmos mão a este sisu das terras frias, levantar a cabeça e andar para a frente.

nuestros Hermanos

por António Simões, em 12.09.12

Uma das grandes mudanças operadas pela crise internacional regista-se na comunicação social espanhola. Se até ao momento as únicas notícias relacionadas com a tugalãndia tinham por pano de fundo o craque número 7 do Real Madrid, desde que os abutres do F.M.I. iniciaram o seu voo de reconhecimento sobre o território espanhol, os media castelhanos apontam as suas antenas para se inteirarem do que se passa aqui pelo rectângulo atlântico da península ibérica. Isto fez-me lembrar os tempos da escola. Quando havia um teste de uma determinada disciplina, o pessoal, durante o intervalo, dirigia-se como se não houvesse amanhã para a porta da sala onde a turma anterior tinha acabado de fazer a prova, de forma a saber o que saia, e tentar sacar algumas perguntas para ainda ir a tempo de estudar mais qualquer coisinha. Nuestros hermanos tiveram essa sorte por três vezes. Nós, que fomos os terceiros, não soubemos fazer justiça do ditado popular que diz "à terceira é de vez".

peixes para a Água

por António Simões, em 11.09.12

A solução para a diminuição das reservasde peixe da costa tuga poderá estar ao alcance de um pequeno passo. Depois dos dados da execução orçamental revelarem uma derrapagem das contas públicas, contribuindo para o aumento do desditoso défice e com mais porrada no lombo, comprovou-se que tanto o governo como a troika deveriam de mudar de ramo e dedicar-se à pesca, prática que lhes assentaria como uma luva por dois simples motivos:

- o primeiro, e mais óbvio, refere-se à incapacidade inata deste pessoal, que muito possivelmente não se esgota na arte de governar, estando ainda por descobrir em que ramo são bons. Pelo que tem mostrado, está visto que muito provavelmente dedicando-se à pesca o anzol nunca vai ser provado pelos peixes, que poderão assim livremente nadar pelas águas dos rios tugas e da costa marítima atlântica.

- o segundo, e por motivos ainda mais óbvios, refere-se à capacidade inata deste pessoal em meter água. Assim, enviando-os directamente para o oceano, por muita mais que produzam não deixarão de ser apenas uma gota na sua vasta imensidão.

seguir as Pisadas

por António Simões, em 10.09.12

Letónia, 2009

O F.M.I. e a União Europeia aprovam um resgate para este pequeno país do báltico, em troca de um programa de ajustamentos orçamentais. Os salários foram reduzidos entre 25 e 30%. O subsídio de desemprego foi reduzido. O desemprego aumentou de 5 para 20%. Quatro em cada dez famílias ficaram em situação de pobreza. 30% dos jovens opta por emigrar.

Letónia, 2012

A senhora K, viu-se despojada do seu apartamento, tendo este sido entregue ao banco, junto com o apartamento de sua filha, do qual era fiadora, que entretanto emigrou. K vive agora num bairro de condições precárias, num pequeno espaço de madeira, sem água e luz. "O banco pôs-me na rua e disse-me que devia de envenenar o meu cão. Prefiro envenenar-me a mim mesma".

Com este cenário, Christine Lagarde congratula-se por ao fim de três anos considerar a Letónia uma "missão cumprida", adiantando ainda que "Quem poderia imaginar, em 2009, que estaríamos hoje aqui, a festejar o sucesso da Letónia, depois de um percurso tão difícil. Vocês indicaram o caminho à zona euro".

Portugal, 6ª feira 7 de Setembro de 2012

PPCoelho, pau mandado dos barões internacionais, segue esse caminho. Resta-nos esperar pelo destino final. Ou deveria de dizer fata?l...

toni Volta

por António Simões, em 07.09.12

Desde já aviso o caro leitor, que este post não procura relembrar o saudoso Tony Silva, com a menina dos cartazes "palmas" e "risos" vestida de coelhinha, pois de coelhos já estamos servidos. De facto, a equipa de extra ordinários jornalistas deste blog sabe que o futuro deAntónio Borges como consultor do governo, está a dias de terminar, restando-lhe apenas o tempo que António José Conceição Oliveira demorará a atravessar o norte de África de camelo, apanhar uma batela de magrebinos ilegais em ceuta, e dirigir-se para a tugalândia seguindo no comboio da linha de alta velocidade Sevilha-Badajoz, fazendo depois o transbordo para umcomboio regional de pouca velocidade, até Lisboa, mais precisamente ao Palácio das Necessidades, onde tomará posse como novo consultor governativo. Toni, depois das declarações injuriosas dirigidas ao jornalista e sua família, em pleno país defensor da liberdade de expressão como é o Irão, foi considerado pelo governo como a melhor pessoa para substituir um indivíduo que foi brando na forma de anunciar a planificação prevista para a tv pública. Para além disso, as comunicações ao país das próximas medidas de austeridade serão por ele efectuadas. Ainda bem que não sou jornalista.

inversão de Discurso

por António Simões, em 06.09.12

Um grupo de conceituados elementos ligados ao mundo editorial prepara-se para elaborar um "Manual do Político Prático". A obra, destina-se à mesinha de cabeceira de jovens petizes políticos. Até ao momento ainda não se sabe o elenco de escritores que vão efectuar esta compilação, mas fontes ligadas a uma das editoras adiantou em 2ª mão a este blog que Paulo Portas fará parte do grupo. Para a escolha, não contribuiu apenas o facto do mesmo ser jornalista e político, tendo sido preponderante a sua prestação política no caso da alienação pública da RTP/RDP. Do actual governo, Portas é uma das vozes discordantes do modelo de concessionamento previsto. No entanto, como foi ontem alertado/relembrado pelo periódico I, em 1993 o então director fundador do Independente considerava, ao melhor estilo António Borges, que o serviço público “não precisa do canal 1 da RTP e, no limite, não precisa do canal 2" e ainda "o monopólio público de televisão só dá consolo a políticos menores". Marques Mendes e António Vitorino já disseram que nunca se sentiram consolados, mostrando a sua total indignação por estas palavras do ministro dos negócios estrangeiros. Perante tamanho jogo de cintura, que deixaria admirada a própria Shakira, os editores chegaram à conclusão que este tipo de manobras políticas é a prosa que o "Manual do Político Prático" necessita para quem quer chegar à cadeira do Poder.

desespero Asiático

por António Simões, em 05.09.12

Segundo notícia do Jornal de Notícias "Um homem abriu a porta de emergência de um avião da Air Asia e saltou para a pista no momento em que a aeronave se preparava para descolar do aeroporto de Miri, na Malásia. O piloto conseguiu abortar a manobra a tempo, mas os passageiros sofreram um grande susto". Intrigados sobre o motivo pelo qual este desmiolado realizou tamanha idiotice, a equipa de reportagem deste blog deslocou-se directamente ao local, recorrendo uma transportadora de carga low-cost, uma vez que os tempos actuais não permitem outras veleidades. As primeiras impressões apontavam para o esquecimento da sua bolsa case-logic, com o seu ipad4 na sala de espera do aeroporto, mas depois de entrevistado o motivo afinal era outro, e bem mais aceitável. De facto, o tipo enganou-se no avião, e ao descobrir que o destino final era a Tugalândia, para além de ficar com os olhos mais em bico, não pensou duas vezes ao puxar pela alavanca da porta de entrada, e atirar-se de cabeça para a pista de descolagem. Não sei como as coisas estão por lá, mas tendo em conta o destino entende-se a atitude de desespero do asiático.

comida Crua

por António Simões, em 04.09.12

Das poucas oportunidades que tive para comer sushi, posso dizer que gostei, e para além de estar bem preparado é de realçar o trabalho que está por detrás daqueles pequenos pedaços de comida por cozinhar. Contudo não fiquei entusiasta deste tipo de culinária, preferindo sempre a nossa cozinha simplesmente tradicional. O conceito de sushi parte, em grande parte, da essência de não se cozinhar a comida, apresentado-a no seu estado mais puro e natural. Para além disso, o pessoal que come sushi normalmente segue os cânones associados a esta corrente, e comem com os pausinhos no lugar de faca e garfo. Quando se descobriu o fogo, o pessoal descobriu também que a comida é muito melhor servida quente. Mais tarde, cientistas desenvolveram o garfo para facilitar o acto do comer. Comer cru e com pausinhos, pode ser muito bom, mas quanto a mim, é um passo atrás.

mercado de Transferências

por António Simões, em 03.09.12

Terminou na passada 6ª feira, pelas 23.59 horas, o pesadelo de muitos treinadores de futebol, que durante o mês de Agosto vivem na ansiedade de saber quem são de facto os jogadores com os quais podem contar. Claro está que deste grupo não fazem parte aqueles que pertencem a sólidas organizações financeiras, mas sim os parentes pobres do futebol europeu. Para um leitor mais alheado do fenómeno da bola, o mês de Agosto para os treinadores seria como um cozinheiro que vai preparar uma omeleta, sem no entanto saber quantos ovos tem disponível. Este problema não deveria de existir bastando para o efeito dar por concluído este período de leilões no fim do mês de Julho. Desse modo, os jogos de apresentação aos sócios não teriam a particularidade de apresentar jogadores que depois acabam noutras paragens, regressando apenas no fim da época para recolher as faixas de campeão (coisa muito frequente no meu clube), numa espécie de licenciatura à relvas.

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