Pensava que já tinha visto tudo em anúncios como os da Cofidis, Credibom e afins, mas estava redondamente enganado. Os slogans como “o seu cartão não dá, nós esticamos” levam ao consumo desenfreado e sem o tino de se saber se depois é possível pagar a factura. Agora, estupidofacto fico ao ler um anúncio onde referem que no local em causa é possível frequentar uma licenciatura, quiçá mestrado ou doutoramento, sem ter o 12º ano concluído. No primeiro caso, não se fazia contas à carteira. No segundo, possivelmente não se fazem contas para saber se conseguem concluir o curso, pura e simplesmente porque não sabem fazer contas, pois doutro modo teriam terminado o liceu. Por este andar, qualquer dia ainda teremos diplomados de cursos por correspondência tipo CEAC, a obter equivalências ao abrigo do acordo de Bolonha. Os terramotos depois do abalo principal deixam réplicas. O Relvas também…
O título praticamente que anuncia o tema sobre o qual vai incidir a obra em questão. Nesta primeira incursão de uma obra de Daniel Silva, a intriga e o clima de suspense estão presentes ao longo de todas as 600 páginas do livro. Apesar de reconhecer uma escrita fluente e bem estruturada, o que é realmente de salientar neste livro é a forma como consegue manter a curiosidade sobre a história, uma vez que qualquer um sabe como acaba, ou seja, que os alemães perderam a guerra. Gostei do estilo ficando a promessa de conhecer outra obra, e a sugestão deste "Espião Improvável" como uma boa leitura de verão, outono, inverno ou primavera.
Um juiz alemão teve um destino trágico no decurso de uma prova de lançamento do dardo. Esta notícia despertou-me para uma reflexão olímpica que me ocorreu durante os jogos, mas que por motivos de gestão orçamental do espaço diário de intervenção deste blog não foi possível apresentar. De modo a evitar que situações como esta se repitam, deveriam utilizar a tecnologia do foto-finish para estipular as distâncias que dardos, e martelos, alcançam depois de projectados pelos atletas. Assim, seria retirado de vez o perigo dos senhores árbitros se tornarem em alvos, e as provas se confundirem com a prática de tiro, com dardo e martelo no lugar de flechas e balas. Para além disso, sugiro a mudança do local da prova, porque ninguém pode garantir que a relva do estádio seja suficiente em caso de aparecer um Hércules poderoso de força prodigiosa. Para evitar baixas entre os espectadores, o melhor seria o lançamento se efectuar em mar alto. Pode-se perder o dinheiro dos dardos e martelos, mas fica sempre a esperança de uma boa pescaria, bastando para o efeito ser lançado algum isco no lugar dos impactos.
No mesmo dia em que o governo decide concessionar a RTP1 e fechar a RTP2, as contas do estado atingem os mesmos números que os exames nacionais de matemática. Fontes do ministério das finanças adiantaram que a meta orçamental não vai ser alcançada, resultando desse facto o aumento do défice. Este executivo tem procurado resolver os problemas das empresas do estado, alienando-as do erário público. Ou seja, faz aquilo que na agricultura se designa por cortar o mal pela raiz. Quanto a mim, fico com algumas reservas sobre o sucesso deste tipo de intervenção, espero pacientemente pelos resultados, e até lá até acrescento uma sugestão. Chamar-lhe-ei a sugestão da pescadinha de rabo na boca: o governo, usando a sua política de privatizações, deveria de dar o exemplo e privatizar-se. De qualquer forma, agora que vamos passar a ter apenas três canais, com uma programação de 99,9% de telenovelas, entregue que está o país aos leões, mas vale lança-lo para as urtigas. Pelo menos essas picam mas não mordem.
Pergunto-me se existe alguém que acredita ser possível que um tipo faça ao longo de um ano mais quilómetros de bicicleta, do que muita gente de carro, subindo montanhas e atingindo altitudes que se poderiam considerar dignas da modalidade de alpinismo, recorrendo para isso a uma alimentação de tostas integrais com leite de soja por pequeno-almoço, e canja de galinha com bife de peru como refeição. Não ponho as mãos no fogo por ninguém, nem pretendo com este post atestar a inocência do homem. Lance Armstrong, como ciclista não será diferente de um qualquer outro profissional do pelotão, e a campanha que tem sido alvo revela uma das piores características do homem, a inveja, tendo a agência americana que o acusa a infeliz coincidência de se chamar USADA, resta saber por quem. A sua diferença reside no facto de representar mais do que o ser individual que é. Ele representa um modelo de combate à resignação, de luta pela sobrevivência, e encarna a verdadeira essência da vontade de viver. É fonte de inspiração para muita gente que tal como ele passa ou passou por um mau bocado, ou procura uma bandeira pela qual atingir a meta e atingir o mais alto do podium. Os tribunais podem tirar-lhe os títulos, mas não apagam as imagens que a retina fixou no nosso cérebro.
Este blog sabe que a DGS prepara-se para lançar um comunicado de alerta, para a região de Lisboa, mais precisamente num raio de acção de 15 km, entre o trajecto Massamá e S. Bento. Em causa estará uma possível pandemia de raiva, que até agora parecia estar praticamente erradicada do território tuga. As medidas de prevenção passam pela vacinação dos alfacinhas em geral, e dos membros do governo em particular. Para além da profilaxia, o director geral de saúde prevê o estabelecimento de uma quarentena em toda a região de Lisboa e do Vale do Tejo, por forma a estabelecer um perímetro de segurança, para evitar o contágio da capital ao resto do país profundo. Este processo tem sido alvo de análise escrupulosa por parte dos investigadores do Instituto Nacional Ricardo Jorge, que atentamente tem estabelecido um padrão de comportamento violento por parte dos ministros para com os seus eleitores, tendo no último ano sido levantada a suspeita de estarem afectados pela raiva. Os discursos de PPCoelho, recorrendo a um léxico que vai desde o "lixem" a "piegas", e a ideias como a sugestão de uma nova vaga de emigração, revelam que de todos os governantes, este é o mais afectado, pelo que a vacinação iniciar-se-á por ele, seguido de Vitor Gaspar, como forma de salvar os contribuintes que ainda restam na tugalândia, depois de um ano de ataques raivosos. Um bem haja a Pasteur!
Operação Hermes! Foi este o nome que deram ao patrulhamento das estradas para este verão. Recorrendo ao paradigma da informação que é a wikipédia, confirmei que hermes era o Deus Grego de uma data de coisas, sendo uma das pastas desta divindade ocupada pela temática “viagens”. Nessa altura percebi o porquê desse nome. No entanto, o leitor poderá não saber, mas é para isso mesmo que este blog existe, que o Ministério da Administração Interna e o Ministério da Justiça possuem um órgão comum que se articula com a GNR-BT e os Tribunais. De facto, a “Secção de Nomenclatura Operacional” fornece para estas duas entidades os nomes de código, seja uma operação policial, ou os processos que decorrem nos tribunais. Na altura da criação desta divisão, a escolha da pessoa para desempenhar o cargo foi unânime, Hernâni “Bitaites” Gonçalves, pelo seu merecidamente reconhecido trabalho em dar nomes aos jogos ou competições em que a selecção tuga se envolvia.
Existem duas formas de quebrar o gelo nas mais diversas situações em que ele se forma, desde o convívio num elevador até ao ponto de uma conversa em que não se encontra mais nada sobre o que falar. Usando a terceira pessoa do plural, o governo ou o pessoal que trabalha no Instituto de Meteorologia são usados muitas vezes como arma da retórica popular. De facto, quer seja a dizer "eles davam chuva para hoje" ou "não se lhes pode perdoar, que eles também não perdoam na hora de nos ir ao bolso", o recurso a ambos é recorrente. Tendo em conta que do governo normalmente só nos tem sido enviado e previsto mau tempo, com nuvens negras ameaçadoras de chuva e trovoada, o melhor é colocar o pessoal da meteorologia em S. Bento. Pelo menos esses, por muito que se enganem, de vez em conta acertam na previsão de céu limpo.
Um estudo da Agência Portuguesa de Ambiente revela que há cerca de 85 praias com arribas de alto risco de derrocada. A tugalândia, tal como os seus habitantes nestes conturbados tempos de agitação financeira, está a dar de si, e os seus egrégios alicerces já perderam o vigor com os sucessivos abalos. Até poderia não atribuir qualquer valor a esta notícia, mas depois do que aconteceu na Gronelândia, já estou como aquele que acredita em tudo depois de ter visto um porco a andar de bicicleta. Se nas terras frias do norte, 95% da sua cobertura em gelo desapareceu em apenas 48 horas, a profecia de Saramago já esteve bem mais longe de se realizar. Se os alicerces costeiros estão a dar de si, nunca se sabe quando se o mesmo está a acontecer na fronteira com Espanha, e assim, em vez de uma "Jangada de Pedra" sob a forma de península à bolina, seja uma "Jangadinha de Entulho" sob a forma de uma tugalândia à deriva.
Nesta altura do ano, em que a arte de encher chouriços atinge o seu expoente máximo, é costume passarem reportagens em directo de praias durante os serviços noticiosos das 13 horas. Para além da óbvia necessidade de preencher os mais de 60 minutos que fazem parte do menu jornalístico, estas reportagens procuram efectuar uma espécie de barómetro da época balnear, tentando ao mesmo tempo fazer um pouco de serviço público alertando para os perigos da exposição solar. Campanhas para esse efeito não faltam, e a informação dos perigos do astro rei em hora de ponta solar é mais do que disponível. No entanto, para além dos "franguinhos" que são entrevistados a essas horas a curtir uma de camaleão, vê-se sempre gente que chega à praia munida de todos os artefactos veraneantes a essa hora do dia. Gostava que um dia esses directos fossem mais acutilantes, e em vez de perguntar como está a praia, perguntassem o que é que você tem no lugar do cérebro. Outra alternativa de serviço público, também em jeito de escrutínio, deveria passar por levar um pequeno teste de QI, e verificar os resultados das respostas desses proto-camarões humanos. Se passarem os 89, será uma sorte.
Este livro poderia muito bem ser apresentado de forma conjunta com o anterior, não fosse o grande problema logístico relacionado com a dificuldade inerente à leitura de um livro de 1500 páginas. Ao contrário do primeiro volume, o segundo e este que compõem a trilogia concebida por Stieg Larsson são tão complementares que só mesmo pelo motivo da sua extensão, e pelo facto de serem precisos 3 livros para lhe chamarem trilogia, é que são oferecidos em livros diferentes. De resto, esta publicação não foge ao estilo das anteriores, mantendo o estilo de escrita telegráfico, mas com um conteúdo interessantíssimo e muito bem elaborado que prende o leitor de forma intensa. Penso que por agora basta de literatura Sueca, e depois da ensaboadela de nomes suecos, vou demorar algum tempo até voltar a entrar numa loja IKEA.
Existe uma característica inalienável ao verão que me deixa um pouco intrigado, ou mesmo preocupado. Nesta altura do ano, acompanhando o calor e as hordas de melgas e mosquitos, os livros aparecem debaixo do braço, na mão ou no regaço de leitores em trajes menores e chinelinha de enfiar o dedo no pé. Claro que nem toda a gente dispõem da disponibilidade (e lá estou eu com redundâncias, qualquer dia ainda me cobram um imposto por isso) de tempo para ler durante o ano, procurando esta altura de férias para deitar uma sementes de cultivo no campo cinzento do nosso cérebro. O que é censurável é o papel que papelarias e livrarias desempenham na divulgação e incentivo da leitura. No verão, recorrem sempre a publicidade acerca de "leituras de verão". Tudo bem, mas pergunto-me porque é que durante o resto do ano nunca ouvi falar em leituras de Carnaval, Páscoa, Outono, Inverno ou Natal. Agora mais do que nunca, com as turmas de 30 alunos com que o governo quer lotar as salas de aula, será necessário mudar esta política de incentivo à leitura, de forma a evitar correr o risco de tornar a tugalândia numa terra de analfabetos sazonais.
Os Jogos Olímpicos em vez de ocorrerem de 4 em 4 anos em cidades diferentes, poderiam muito bem ser realizados todos os anos, durante o mês de Agosto, numa qualquer aldeia, vila ou cidade minhota. Claro está que as modalidades e as provas teriam que ser adaptadas. Assim, poderiam existir novas disciplinas como: conseguir uma mesa no restaurante; encontrar um lugar para estacionar; fazer o percurso habitual no mesmo tempo de sempre; fazer as compras para casa sem perder o norte; arranjar um lugar na esplanada; estender a tolha em todo o seu comprimento e largura nas praias fluviais do interior, bem como nadar nesse mesmo rio, com onovo componente de obstáculos, nunca antes adaptado à natação. A prova de lançamento do dardo seria substituída pelo lançamento do foguete. O levantamento do peso trocado pelo transporte do andor. A prova de marcha seria efectuada durante a procissão. No final do mês, seriam contabilizados os carimbos marcados pelas comissões de festas num cartão do atleta para a competição da Maratona das Romarias. Em vez das medalhas de ouro, prata e bronze serão servidos, respectivamente, espumante alvarinho em cálice de cristal da boémia, alvarinho de honra em copo de cristal de marinha grande, tinto carrascão em tigela de louça de viana, a beber de penalti, durante a cerimónia do hastear da bandeira.
As nossas esperanças de medalhas, na grande maioria das vezes não passam disso mesmo, de esperanças. No entanto, considero que só o facto de se participar nos JO já deve ser motivo de alegria para o atleta, e o número de atletas que um país leva deve ser motivo de orgulho para o mesmo. Não podemos pedir muito a um pequeno país, e mais ainda quando o mesmo se encontra em crise. Este blog efectuou uma análise exaustiva da dieta e do treino da lenda viva dos JO, Michael Phelps, e encontrou o motivo que justifica a falta das desejadas medalhas para a nação tuga. Este menino, para alimentar um treino de 6 horas diárias acorda a horas madrugadoras (ao contrário de Marco Fortes, fiel frequentador do calor dos lençois), e ingere o mesmo número de calorias que 6 adultos saudáveis necessitam em 24 horas. O pequeno almoço dele engloba um vasto leque de opções e iguarias, que nem o Fernando Mendes seria capaz de dar conta. Ora, ao preço que estão os bens essenciais e com o IVA a 23% na restauração, alimentar um atleta tuga fica caro. Por isso, apesar dos números do desemprego serem um incentivo à prática desportiva, tempo para treinar não falta, a merenda é que é fraca. E já se sabe, que sem combustível a máquina não anda.
A cerimónia de abertura dos jogos olímpicos, desde o ano de 1992 tem como grande desafio bater a originalidade do acender da tocha olímpica. Depois de um tipo ter acertado com uma flecha ardente a tocha do estádio de Montjuic, em Barcelona, a fasquia estava muito alta. No entanto, este ano, apesar de não ter sido espectacular, a simbologia de união em torno dos vários funis que juntos formaram a chama dos jogos, foi uma ideia totalmente inesperada e brilhante, numa comunhão da união e fraternidade entre os povos (treta disfarçada liricamente). De resto, se em Barcelona se atingiu o sublime com Montserrat Caballe e Freddie Mercury, em Londres, com Mr Bean a tocar repetidamente a tecla do piano que dá o som de fundo que se repete ao longo da épica música “Chariots of Fire”, se não se atingiu o sublime, pelo menos esteve lá perto. De destacar ainda na cerimónia o orgulho que os ingleses nutrem pelo National Helth Service. O nosso presidente esteve lá, só é pena que primeiro-ministro não lhe tenha feito companhia. Espero que tenha visto na televisão, e tenha tirado apontamentos...
Existem três desportos, que por diferentes motivos estão a mais numa competição como os Jogos Olímpicos, em que outras disciplinas bem mais interessantes e importantes não estão:
1) Não digo que tirem a competição de tiro de todo, mas apenas que se resuma a isso mesmo, ao tiro, independentemente do que se atira, como se faz e qual o utensílio para o efeito. São nove as modalidades em disputa de tiro, todas diferentes, mas com o mesmo alvo. Se fosse um recurso estilístico de escrita, as provas de tiro ainda seriam multadas por excesso de redundâncias.
2) Diz-se que dos fracos não reza a história. Errado! O hipismo demonstra que essa verdade é mentira. No final, quem leva a medalha é o jinete, ficando o pobre do cavalo no estábulo a comer uma ração de palha seca, depois de ter dado o litro um campo.
3) No caso do Judo, um desporto onde pessoas do mesmo sexo se enroscam desavergonhadamente em roupão durante 3 minutos, pode ser considerado como um incentivo a desvios de comportamento sexual. O melhor seria uma competição mista, ou então uma versão de Judo na lama. Tanto uma como outra, teria muito mais piada.
Tão bons que somos no Hóquei em Patins, seria interessante realizar um abaixo assinado tuga para incluir esta modalidade no lugar destas três aqui discriminadas. Pelo menos a esperança de medalha seria mais certa.
Até ao momento nunca tinha reparado num pequeno pormenor das provas de natação, relacionado com a touca. Sempre pensei que o uso da mesma, para além de motivos higiénicos, estivesse relacionado com a manutenção dos filtros, de forma a poupar esforços adicionais de limpeza, protegendo o seu possível entupimento com os cabelos dos atletas. No entanto, verifiquei que no final da prova, e antes de saírem da água, retiram a touca. Logo portanto, em termos do efeito pretendido, fazem aquilo que em linguagem técnica se designa por “borrar a pintura”. A não ser que na realidade, o uso daquela película de borracha se destine a efeitos meramente àguadinâmicos, tal como o capacete oval das provas de ciclismo se destina a efeitos aerodinâmicos. Depois destes jogos, com os records e medalhas acumuladas, para bater os registos de Michael Phelps, o melhor para os participantes masculinos será rapar com lâmina o couro cabeludo, não usar touca, e colocar a cabeça num torno para ficar em V como a proa de um navio.
Quando escrevi este título, reparei que o mesmo é um bom exemplo do pagode que o novo AO permite... Reforço a ideia que quando me refiro a fato, refiro-me à indumentária que muita gente tem que usar no seu trabalho diário. Na Assembleia da República, depois destes dias de calor mais intenso, um grupo de deputados das várias bancadas parlamentares procura uma nova forma de estar na política durante o período de verão, procurando alienar o uso do blazer. Tendo já lá estado em alturas de calor (por motivos turísticos, entenda-se), confirmo que o hemiciclo é um local bastante quente, e estou perfeitamente solidário com esta causa em busca de uma vestimenta de verão mais leve e fresca para se usar na Assembleia. No entanto, o porta-voz do governo adiantou que tal não será possível, uma vez que desse modo não teriam lapela para colocar o pin da bandeira tuga, que serve de adereço principal a todos os ministros. Acho que isto é uma boa oportunidade, para o elenco governativo aproveitar para sentir na pele as dificuldades que estão a fazer passar a todos os tugas. Para o efeito bastará que na falta de lapela, espetem o pin directamente no corpo. Com certeza que vai doer um pouco, mas tal como disse PPCoelho "não sejam piegas".
Uma notícia destas, atravessando o atlântico para nos trazer a brisa da insanidade mental que prolifera e é apanágio dos EUA, não é novidade. No entanto, o incêndio provocado por um tipo num submarino nuclear, para além da estupidez gratuita só mostra a falta de sentido de oportunidade do pessoal da marinha americana. Este senhor, que revelava comportamentos desviantes, provocou este incêndio pela vontade louca de se encontrar com a sua prometida. Não questionando os desígnios do amor, o tipo promoveu uma fogueira a bordo de um casco de ferro e aço que transporta material radioactivo, com o intuito de sair mais cedo do trabalho. Até se poderia perdoar, não fosse o caso de este tipo de acontecimento se ter dado por duas vezes, ou seja, deixaram-no seguir na labuta submarina depois do primeiro fogo. O indivíduo chama-se James Fury. Por incrível que pareça, a terrível coincidência percebe-se ao traduzir o apelido, Fúria. Pergunto-me se no inquérito do primeiro incêndio ao lhe perguntarem o nome, e ele ao melhor estilo Bond ter respondido "o meu nome é Fúria, James Fúria", lhes terá passado ao lado a terrível coincidência, e mesmo assim o continuarem a permitir a bordo. Razão tinha o Obelix, estes americanos estão doidos.