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E porque não eu?

terapia de reflexão para mentes livres e com paciência, SA ou Lda não interessa, pelo menos pensar não paga impostos

E porque não eu?

bom Tom

por António Simões, em 28.02.11

Existem diversas formas de, através da publicidade, influenciar os nossos comportamentos. De outro modo não se entenderia como se investe tanto nesta arte da comunicação. E por falar em comunicação, os novos métodos publicitários que ultimamente temos vindo a assistir, começam a assumir proporções de guerrilha ao nível do que se passava em teatros de guerra como o Vietname. Várias empresas têm-se servido do espaço publicitário para enviar recados umas às outras. A zon refere "que aqui há gato", continente diz que "então não é bom descontos e promoções?", o pingo doce "aqui não há cartões nem feirões", e por aí fora. Ora, até ao momento tudo correu com escorreita delicadeza e bom tom, mas devido à frequência que as publicidades aparecem a mandar bocas umas às outras, temo que a curto prazo a bolinha vermelha comece a fazer parte deste espaço de intermédio entre a programação. E assim ninguém terá razão.

 

a Saudade 4

por António Simões, em 27.02.11

Então Jaqueline, lembras-te do que nos rimos com esta cena...

 

a Saudade 3

por António Simões, em 26.02.11

Já parece uma entrega em fascículos...

óscares do Azeite

por António Simões, em 25.02.11

Como estamos em época de Óscares, e tendo em conta que já foram atribuídos os prémios de melhor jogador do mundo (Messi), e melhor treinador do mundo (Mourinho), poderiam existir, como existe no caso dos prémios da Academia, o anti-prémio. Assim, sugiro a criação dos prémios de maior jogador azeiteiro do mundo, e maior treinador azeiteiro do mundo. Para a primeira categoria, o vencedor é claramente Cristiano Ronaldo, pelo seu desempenho na compra de mármores para a casa com a sigla CR7 gravada. Até parece que tem um daqueles ferros que se coloca no gado para marcação. Resta saber se utiliza esse utensílio para todo o tipo de bens... Para a segunda categoria e com uma maioria esmagadora de votos, o vencedor é Jorge Jesus, pelo seu desempenho nos jogos internacionais do benfica usando como adereço o cachecol da equipa lisboeta. Não me lembra de outro treinador ter este tipo de comportamento. Das duas uma, ou está a tentar lançar uma moda, ou então já sabe que nunca mais irá treinar outra equipa que não o SLB, pois de outro modo tem o futuro bastante hipotecado. Enfim o piroso pode encarnar de várias formas.

telemóvel Social

por António Simões, em 25.02.11

Em Portugal existem mais telemóveis do que portugueses. A dependência deste artefacto pode assumir contornos de patologia nas pessoas que não se separam dele, inclusivamente no espaço destinado à meditação que é a sanita. Actualmente é possível fazer quase de tudo com um telemóvel, que põe o canivete suíço num chinelo. No entanto, e apesar do peso deste meio de comunicação pelas nossas bandas, nunca  foi efectuado um estudo acerca do impacto das redes móveis na sociedade. Quero com isto dizer que nunca ninguém verificou de que modo é que uma pessoa ser 91, 96 ou 93, influencia a relação com os seus semelhantes, tipo "és 96, é pá que chatice, não posso namorar contigo porque sou 91 e ia ficar caro". Eu acredito piamente que muito romance tórrido morreu na praia quando se trocaram os números de telemóvel, e como estamos em crise, mais do que nunca é necessário fazer contas à vida.

cozinha 666

por António Simões, em 24.02.11

Quando penso que está tudo inventado, no que a programas de televisão se refere, estou redondamente equivocado. O nome por si revela alguma argúcia dos seus mentores. Quem se lembraria de chamar a um programa, onde a base é a culinária, de "cozinha do inferno", ou no original "Hells Kitchen". Diga-se de passagem que para o nome de um restaurante é algo que pode provocar tanto curiosidade por experimentar, como medo da aventura gastronómica. O conteúdo em si passa por submeter os concorrentes a diversos desafios, desde o ponto de vista criativo ao de eficácia, rodeados por um clima de competição mordaz onde é necessário recorrer ao trabalho de equipa, e aturar os gritos do chef daquilo, uma espécie de militar da cozinha. No final, o resultado é colocado à consideração dos comensais que fazem a sua justiça. Pelo que vi, e pelo ambiente de cortar à faca, literalmente, não sei se eu gostaria de fazer parte do grupo de degustação... teria algum receio que um concorrente mais aborrecido com o chef a gritar constantemente ao ouvido, se vinga-se no meu prato... tenho um estômago muito delicado.

 

casamento Real

por António Simões, em 23.02.11

Foram enviados 1900 convites para o casamento real do ano (entenda-se real de realeza...). Tendo em conta que se trata de um casal muito polido e educado, com certeza que farão questão de cumprimentar todos os convidados, pelo que o casamento terá que se arrastar por vários dias, ou seja, vai ser um casamento à moda cigana. No entanto, apesar de toda a delicadeza, e porque o Reino Unido também está em crise, desse pessoal 1300 vai jejuar, pois para o almoço só foram convidados 600 convivas. Como manda a tradição o almoço vai ser farto em qualidade e abundância, mas as sobras só vão dar para mais 300 convidados à noite, pelo que os outros 300 bem que vão ter que passar por um fish and chips numa taberna qualquer, ou então fazem uma sandocha para o caminho. O mais delicioso da notícia é que no final bem que pode dar para a pancadaria, pois suas altezas decidiram convidar cada uma das suas antigas paixões, e já se sabe o que um copinho a mais faz ao pessoal... Enfim, tempos modernos, mesmo para a monarquia.

 

as Chicotadas

por António Simões, em 22.02.11

No fenómeno futebolístico, existe um termo técnico conhecido por "chicotada psicológica", referindo-se, normalmente, à demissão do treinador quando a coisa dá para o torto. Na verdade este recurso acaba sempre por ser o mais fácil, mesmo quando o culpado não é o mister. É mais rentável indemnizar uma pessoa do que mandar embora uns quantos calaceiros e inaptos jogadores, que muitas vezes são os verdadeiros culpados da falta de bons resultados. Nos dias que correm, no fenómeno político, cada vez mais se fala da instabilidade governativa e da possibilidade do governo cair. Eu acho que é uma expressão que nem toda a boa gente pode compreender, pelo que, e tendo em conta que é de futebol que o meu povo gosta, sugiro que se passe a falar de chicotada psicológica governativa. Em vez de moções de censura, e seguindo a filosofia do futebol, sugiro cartão vermelho ao governo. Penso que trazendo para o léxico político das noticias estas analogias com o futebol, o povo vai compreender melhor o que se passa. Desse modo, vai chegar-se a uma bela conclusão. É que por vezes não chega mudar de treinador... o problema pode estar noutro lado...

brasil em Portugal

por António Simões, em 21.02.11

Quando uma pessoa está de férias, fica com uma maior sensibilidade para o estado do tempo. O meu humor é afectado particularmente pelas condições meteorológicas permitirem ou não a minha voltinha do costume. Por estes dias dei comigo a questionar o porquê das pessoas irem de férias para paraísos tropicais como o Brasil. Nós por cá até temos o tempo muito parecido, pois tanto está uma manhã de chuva intensa, como temos umas horas de tarde soalheira, e uma noite de trovoada. Ora só não temos é uma temperatura à altura. Agora, e tendo a conta que estamos em crise, poder-se-á pedir ao "pobres" turistas portugueses que passam as férias no estrangeiro nesta altura do ano, fazer um vá para fora cá dentro, vestir uma roupinha quentinha, que de resto até parece que estamos em Copacabana. Vá lá, a indústria hoteleira agradece, e o PIB enriquece. Afinal de contas, estamos em crise.

lavar as Mãos

por António Simões, em 20.02.11

Qual pilatos dos tempos modernos, ontem, Luís Filipe Vieira mais parecia uma carpideira dos tempos antigos. O anuncio do abandono prematuro de Pedro Mantorras do panorama futebolístico foi parco na mea culpa que o Benfica deveria de fazer, ao jovem que foi buscar ao Alverca. Realmente promissor na altura, e como diz o LFV (agora está na moda abreviar os nomes conhecidos, como o CRAzeiteiro7) que poderia ter sido uma referência do futebol mundial, ao nível do Reisébio. Ora se não foi, e tendo em conta que só jogou num clube, o que lhe aconteceu? O departamento clínico falhou? Quando diziam "deixem jogar mantorras" se calhar deveriam ter em atenção se estaria em condições de o fazer. É bem verdade que burro velho não toma andadura... e neste caso que bem me sabe aplicar a palavra burro. Resta desejar tudo de bom ao Mantorras. Nota da redacção: para quem se questiona o motivo pelo qual a foto não é com a camisola do Benfica, é porque neste blog só se aceita material de qualidade...

a Saudade 2

por António Simões, em 20.02.11

Porque recordar é viver... exclusivamente para a criançada da década de 80, mas só para os da zona raiana.

 

as Algemas

por António Simões, em 19.02.11

Algum leitor mais interessado já deve ter constatado que o recurso ao ditado popular é bastante recorrente neste blog. Seja pela veracidade dos mesmos, seja pela antítese que alguns assumem. Diz-se que no poupar é que está o ganho. A PSP fez recentemente uma compra de uma quantidade avultada de algemas, e quando refiro avultada, estou a falar do número de algemas que foram encomendadas, um total de 14 mil. Já o preço foi uma verdadeira pechincha, pois quando países como a França usam algemas de 40 euros, cá pelas Lusitânias o preço acordado com a empresa foi de 12 euros. Esse preço reflecte a tecnologia de ponta das ditas algemas, que já existem no mercado à 150 anos, e o origem da empresa produtora, a china. É caso para dizer literalmente que foi um negócio da china. Agora, isto exemplifica que nem sempre no poupar está o ganho, porque essas algemas são vulneráveis ao ponto de se desactivarem com um simples clip, sendo mais fácil para os delinquentes a fuga, tal como ocorreu esta semana, e logo às portas do DCIAP. Tudo bem que estamos em crise, mas em casa roubada trancas à porta, de preferência de qualidade.

o Estímulo

por António Simões, em 18.02.11

Duas notícias recentes anulam-se uma à outra. Primeiro, assisti com preocupação a um tipo, o qual me esqueci a função e local de trabalho (mas é do género engravatado e com muita importância), que referiu que Portugal está em recessão. Ora desde logo fiquei surpreendido por isso ser uma novidade, pois eu tinha dado como confirmado esse facto. De qualquer forma registei a informação. Volvido um dia, soube que vai haver prémios, em férias, para os funcionários públicos com melhores classificações. Não existirá, realmente, melhor forma de premiar um funcionário que trabalha com afinco através de um merecido descanso. Alguns dirão que a medida é justa, outros dirão que vai incentivar à preguiça os que com brio atingiram o objectivo. A minha opinião é que esta medida pode ajudar a combater a recessão. Pois, o consumo de bens perecíveis para obsequiar as chefias com mimos, vai tornar-se recorrente, levando ao aumento do abate de suínos e produção de presunto... pata negra que dá mais nas vistas, e é mais caro, afinal de contas estamos em crise...

just Relax

por António Simões, em 17.02.11

 

Para quando estiverem quase a explodir... é reciclavel e pode-se usar sempre que necessário.

 

mensagem Subliminar

por António Simões, em 17.02.11

 

Não me considero melhor que os outros, e não acho que não haja ninguém melhor que eu, ao contrário do outro artista que tem a mania que é o maior. No entanto acho que consigo passar ao largo das mensagens que os anúncios publicitários nos trazem. Não me parece que alguma vez tenha sido influenciado a comprar algo só porque assisti na televisão à sua promoção. Lá porque o José diz que o Millennium é que é bom, não vou desvairado a abrir conta no banco. No entanto nos últimos tempos tenho vindo a meditar sobre o assunto. É que o meu pequenito, de todos os anúncios que passam na televisão, pára quando começa a publicidade do Pingo-Doce, ouve tudo, estático e completamente compenetrado, para no final bater as palmas de modo entusiástico e efusivo. Então, se o efeito numa criança é este, que fará aos adultos cansados, sem muito tempo para pensar e questionarem-se sobre o melhor sitio para se fazer compras... Obviamente que vão ao Pingo-Doce, de Janeiro a Janeiro... venha cá.

a Saudade

por António Simões, em 16.02.11

Como dizem os da doninha, "para a malta da minha geração", aqui vai um grande momento de lembrança... pois é, isto é que era entretenimento infantil...

tortura Moderna

por António Simões, em 15.02.11

O homem na sua essência tem do mais nobre ao mais velhaco, pois é capaz de realizar as mais fantásticas invenções para o bem e para o mal. Já Albert Einstein aquando da formulação da teoria da relatividade, preconizava que os fins pacíficos em que a moldou, poderiam muito bem ser deturpados e ser usada para proveito das forças de lúcifer. Em matéria de torturas, a história revela-nos das mais simples às mais sanguinolentas e violentas. Desde o esquartejamento, a forca, a guilhotina e muitas outras mais, na idade média à privação do sono, à moda da PIDE, muitas foram as formas inventadas para se extorquir informações dos pobres coitados que a isso eram sujeitos. Nas minhas férias chego sempre a mesma conclusão de que falta uma tortura a acrescentar. Acredito que poderá ser doloroso, e possivelmente impossível de aguentar, a assistir, fechado num quarto sem mobília nem luz natural, a horas ininterruptas de programas da manhã e/ou tarde da TV em Portugal. Praça da Alegria, Fátimas Lopes, Julias Pinheiros, Gouchas e outros, poderão ser tão dissuasores como a pior das guilhotinas...

a Representatividade

por António Simões, em 14.02.11

Aprendi na escola, bem cedo, o significado da nossa bonita bandeira da República. Sem dúvida inspiradora, carregada de simbolismo, representando a cor vermelha o sangue derramado nas batalhas, e o verde a cor da esperança dos portugueses, a bandeira assume contornos de poesia. Ontem ao fazer zapping dei com o programa da TVI, dedicado a esmiuçar a jornada desportiva, e verifiquei que a representatividade das cores da bandeira se espelhava no público, com um exagero para o vermelho. Pelos cachecóis que se exibiam 90% eram vermelhos e 10% verdes. Adepto que sou da bandeira dos tempos da monarquia, poderá dizer-se que me senti marginalizado, pois, sempre pensei que a república encarna um conceito de tolerância para com todos, e apesar de não constar nas bandeira, o azul também é gente. Até porque em Portugal, mais frequentemente se agitam bandeiras azuis do que vermelhas, verdes, ou ambas...

 

gota de Água

por António Simões, em 13.02.11

Pode muito bem vir a ser a gota de água, que vai transbordar o copo. Ao longo dos últimos meses temos vindo a ser fustigados por todo o tipo de medidas que tem vindo a diminuir a grossura da nossa carteira. Tenho por tolerantes o pessoal que coabita nesta horta à beira mar plantada. Mas tudo tem o seu limiar de esgotamento. O previsível aumento do preço do café poderá ser a gota. Então pedem maior produtividade ao pessoal e retiram-lhe o combustível que faz funcionar a máquina. E as pausas para o café, também irão ser influenciadas? Querem que ande tudo a tomar antidepressivos, ainda por cima ao preço que eles estão? Sugiro o lançamento do movimento, a bem da saúde deste país, “não ao aumento do preço do café”. Há coisas que devem ser tratadas com o respeito que merecem.

herois de Hoje

por António Simões, em 12.02.11

Congratulo-me e saúdo efusivamente a revolta popular que ontem finalmente deu frutos, com a saída do poder da carraça e sanguessuga que lá estava à 30 anos. É com satisfação que se vê a alegria nos rostos do povo egípcio, que saboreiam hoje aquilo que os portugueses saborearam umas décadas antes. Tal como nós, uma parte da revolução fica marcada pelo papel dos militares no desenrolar dos acontecimentos. No entanto, ao contrário dos nossos tropas, os soldados egípcios optaram por uma abordagem do tipo "eu só vim ver a bola". Pois é, enquanto que os nossos salgueiros andaram de um lado para o outro a tomar de assalto órgãos importantes da soberania, o pessoal militar do Egipto dedicou-se a controlar os ânimos do povo e ver para que lado a coisa ia. Basicamente não fizeram nada, plantaram-se em barricadas a defenderem-se de seixos. Só me questiono é qual seria a reacção se os acontecimentos tivessem sido outros... já diz o ditado, se não podes vence-los, junta-te a eles.

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