16 de novembro de 2003
Não há ninguémque tenha estado naquele estádio, naquele dia, que não se tivesse queixado sobre o frio intenso que se fazia sentir. Eu que o diga que estava mesmo junto a um dos grandes logótipos da publicidade que preenchem os quatro cantos do estádio. No entanto, um espectáculo digno de uma abertura de uns jogos olímpicos ajudou a esquecer o frio da noite de 16 de Novembro de 2003. Na companhia do meu Pai, assistimos a um fogo de artifício memorável, à entrada do mágico Luís de Matos em rappel, pendurado de um helicóptero, à actuação em piano de Pedro Burmester suspenso no ar, ao aparecimento por magia da equipa que se viria a sagrar vencedora da Champions League, e que nesse dia ganhou 2-0 ao Barcelona, equipa que lançou nesse jogo um puto de 16 anos chamado Lionel Messi. O resto é história, como ficará para a história e para todo o sempre os azulejos com o nosso nome e número de bilhete, a completar um magnífico mosaico nas entranhas do Dragão. Para a história também ficou o frio da noite, que nunca mais se fez sentir num estádio habituado ao calor dos adeptos, habituados ao calor das vitórias e dos títulos azuis e brancos. Mesmo que se tenha que esperar pelo minuto 92...