cérebro Americano
Há muito tempo que não malhava naquele que quanto a mim é o povo mais inteligente e estúpido à face da terra - os estado-unidenses. Recentemente ao praticar o desporto de sofá mundialmente conhecido como zapping, estive durante alguns instantes a apreciar uma prova do campeonato NASCAR. No caso era a conhecidíssima corrida de Daytona, que tal como o leitor deve saber pouco difere de todas as outras, ou seja, resume-se a duas rectas e duas curvas. Tendo em conta a orografia do terreno onde se praticam essas disputas automobilísticas, a tarefa do piloto de NASCAR passa por colocar o pé no acelerador, e virar o volante para a esquerda por duas ocasiões. Pelo meio, apenas tem que se desviar dos seus oponentes. No entanto, mesmo com tanta facilidade, o pessoal consegue fazer o impossível, e embrulham-se em acidentes que levam ao delírio e gáudio do público. Entre pilotos que não conseguem passar ilesos duma prova deste tipo, e o público que delira com o único fim que não interessa ao sentido da competição, facilmente se compreende o alcance da estupidez do cérebro americano.