a mim a Guarda
Numa onda de revivalismo, e porque é exactamente na reciclagem que está o ganho, resolvi ler novamente uma das minhas bandas desenhadas favoritas, "As Aventuras de Asterix". Ao ler uma dessas fantásticas obras primas da literatura, os meus sensores do comentário político deram o alerta para o que se estava a passar. Numa vulgar escaramuça entre os irredutíveis gauleses e as tropas romanas acantonadas em torno da sua aldeia, o centurião romano em desespero de causa, grita pela sua guarda que, farta de levar porrada, bate em retirada. Ora, isto tendo-se passado no ano de 50 a.C. não difere muito do que se possa vir a passar no ano 2012 e seguintes d.C., mas desta vez aqui pela tugalândia. De facto, poderemos estar perante mais um exemplo de medidas à moda da pescadinha de rabo na boca. PPCoelho cortou a torto por todo o lado, não deixando fora da lâmina da tesoura as forças de segurança. Não fique então surpreendido, se em caso de revolta popular, ao gritar pela guarda tenha o mesmo resultado que o do centurião romano, e fique à mercê da turba tuga enfurecida. Depois não diga que eu não avisei...