reflexões olímpicas III
A cerimónia de abertura dos jogos olímpicos, desde o ano de 1992 tem como grande desafio bater a originalidade do acender da tocha olímpica. Depois de um tipo ter acertado com uma flecha ardente a tocha do estádio de Montjuic, em Barcelona, a fasquia estava muito alta. No entanto, este ano, apesar de não ter sido espectacular, a simbologia de união em torno dos vários funis que juntos formaram a chama dos jogos, foi uma ideia totalmente inesperada e brilhante, numa comunhão da união e fraternidade entre os povos (treta disfarçada liricamente). De resto, se em Barcelona se atingiu o sublime com Montserrat Caballe e Freddie Mercury, em Londres, com Mr Bean a tocar repetidamente a tecla do piano que dá o som de fundo que se repete ao longo da épica música “Chariots of Fire”, se não se atingiu o sublime, pelo menos esteve lá perto. De destacar ainda na cerimónia o orgulho que os ingleses nutrem pelo National Helth Service. O nosso presidente esteve lá, só é pena que primeiro-ministro não lhe tenha feito companhia. Espero que tenha visto na televisão, e tenha tirado apontamentos...