mota Perversa
Atenção, o título deste post poderá conduzir o leitor na esperança de um artigo de outro tipo de índole, que não a que vai aqui ser abordada. Recorrendo a uma anamnese histórica, descobrimos que os períodos de guerra e do pós-guerra permitiram, à custa do sacrifício de muitos, avanços nos mais variados campos e tempos de prosperidade económica. Actualmente, desprovido de colónias e numa posição frágil em que não há submarinos que lhes valham, a esperança do governo em nos conduzir a uma guerra que em vez de mandar os tugas para o estrangeiro, os enviasse directamente para o outro mundo, é escassa. Desse modo, a solução do problema da segurança social continua de pé e é temática diária no gabinete de Pedro Audi Soares. O ministro entretanto teve ontem uma ideia no mínimo perversa. Os medicamentos que já não se encontram do ponto de vista comercial em condições de circuito, deverão fazer parte de um banco de medicamentos para as populações carenciadas. Obviamente que dificilmente lhe dará o badagaio a alguém que tome um remédio (termo PP) fora do prazo. O principal perigo reside no facto do seu efeito não ser alcançado. Com ideias destas, o aumento dos números de acidentes cardiovasculares em populações de risco será directamente proporcional à diminuição da despesa com a segurança social. Já ontem o Bispo das Forças Armadas dizia “Há jogos atrás da cortina, habilidades e corrupção. Este Governo é profundamente corrupto nestas atitudes a que estamos a assistir”. É caso para dizer que com estes tipos nem a santa nos vai acudir.