bosão de Relvas
No passado dia 4 de Julho, para além dos fogos de artifício lançados durante o feriado norte-americano, na fronteira entre a Suíça e a França também se assistiram a momentos de festa pela descoberta do elo perdido, agora encontrado pela ciência. Os cerca de 2000 cientistas que arduamente labutam há anos no CERN, depois de décadas de estudo e investigação, têm agora que registar a patente do Bosão de Higgs. No entanto, um grupo considerável destas mentes brilhantes procura mudar o nome da partícula agora descoberta. As recentes notícias vindas a público acerca da licenciatura de Miguel Relvas, conseguida não pelo estudo, mas sim pelo reconhecimento do seu contributo para a sociedade em áreas de renome como as agremiações folclóricas que presidiu, aliado ao facto de ter conseguido alcançar o canudo quase que à velocidade da luz, levaram esse grupo de funcionários a considerar que seria justa uma homenagem a esse paradigma do saber e do conhecimento que é Miguel Relvas, sugerindo que o Bosão em vez de ser de Higgs, seja de Relvas. O ministro, entretanto já informado deste processo de intenções, sentindo-se extremamente lisonjeado pela gentileza deste reconhecimento, adiantou que não poderá aceitar esta atribuição, principalmente por motivos de semântica na área do vernáculo popular. Para evitar piadas, resolveu declinar a homenagem. De Bosão de Relvas ao Bujão de Relvas, o tamanho é diferente, mas a distância não é muita.