estratégias e Estrategas
Esta semana algumas notícias, aparições e omissões, permitiram-me estabelecer um quadro de análise comparativa entre os vários partidos que ocupam o hemiciclo, tendo chegado à conclusão que as estratégias e os estrategas variam de igual modo como a cor que representa cada um. Por um lado temos o PSD e PS, partidos que foram a baú do refugo e das memórias, respectivamente. Do refugo do PSD volta a pairar o espectro de Relvas, que pelos vistos não levou a sério os vários avisos que lhe fizeram, um deles em pleno Tour de France, e no lugar de estudar, optou pela via mais fácil de continuar no caciquismo partidário. Das memórias do PS, fazendo parte da estatística dos desempregados regressa Jorge Coelho, o testa de ferro de Guterres que se demitiu depois da tragédia de Entre os Rios, que nos últimos anos ocupou a cadeira mor da Mota-Engil. Já o caso do Bloco é mais redutor, pois pelos vistos, num vídeo de 15 minutos, Ana Drago foi deliberadamente omitida do mesmo, e tendo em conta que o enredo versava sobre a história do partido, a situação é no mínimo estranha. Só o PP e o PCP fugiram a estas novas orientações que alteram estratégias e estrategas. Se no caso dos comunistas a mudança não existe porque o discurso é sempre o mesmo, no caso dos centristas a mesma não é necessária porque PPortas se encarrega do jogo de cintura sempre que a situação o exige... irrevogavelmente, claro está.