250 dias de Graça
Não! Desde já o leitor tire o cavalinho da chuva se pensa que o título do post é uma iniciativa da "geringonça", para promover o alargamento do período de férias a esse número de dias. Os 250 dias referem-se ao período mais longo da história desta nossa jovem democracia, durante os quais a convivência entre Belém e S. Bento se fez de forma pacífica, estando as respectivas residências ocupadas por individualidades de quadrantes políticos opostos. O assunto prometia ser fracturante, e assim o foi. No quadrilátero temos a um canto António Costa, primeiro-ministro, a defender o fim do sigilo bancário para contas superiores a 50 mil euros. No lado oposto do ringue, o presidente Marcelo, a proteger os interesses do capital evitando com um terrível uppercut, perdão, veto presidencial, uma medida que colocaria as contas bancárias abonadas a descoberto dos terríveis e temíveis funcionários do fisco. As castanhas ainda não se vêm pela rua, mas a castanhada entre a direita presidencial e a esquerda governativa começou!