O fogo de barragem do Exército Vermelho ficou conhecido durante a 2ª Guerra Mundial como "os órgãos de Estaline". Foguetes disparados dos Katyusha atingiam a Wehrmacht sem piedade, descrevendo um som característico durante a sua trajectória que foi assim alcunhado. Depois das declarações teleguiadas em forma de aviso disparadas pelo governo, membros do FMI, e inclusivamente do Cherne tuga que foi chafurdar no aquário de Bruxelas, tendo como alvo o Tribunal Constitucional, e como objectivo a destruição da soberania tuga, pergunto-me qual o nome que deveria ser escolhido para estes foguetes? Por isso mesmo, e porque soube respeitar um dos pilares de um estado soberano, escolho o chumbo da convergência de pensões como a decisão do ano. A decisão do colectivo sendo por unanimidade ainda fez desta decisão uma demonstração ainda maior que podemos estar rotos e esfarrapados, mas a nossa integridade como país, como estado e como nação é intocável. Somos um país com um passado, um presente, e com toda a certeza um futuro, que sempre se governou neste cantinho à beira mar, combateu espanhóis e franceses, deu a conhecer novos mundos ao mundo, e não será por uns tecnocratas capitalisticamente gananciosos, acompanhados por umas ovelhas tresmalhadas que nos governam, que iremos dar de mão beijada a nossa integridade nacional. Viva Portugal!
Factos Os funcionários públicos: -Têm pago 9,5% de TSU e os restantes 11%. -Têm-se reformado em média antes dos 60 anos, muitos sem penalizações. Casos há (muitos) aos cinquenta e poucos anos. Os restantes contribuintes aos 65 anos, com penalizações se anteciparem. Se a esperança de vida são 80 anos, isto quer dizer um beneficio dos funcionários públicos de 33% acima dos restantes, em média. -Recebem mais 10% que os restantes ao reformarem-se, nas mesmas condições de ordenados (mas que descontaram menos, 9,5% em vez de 11% e começam a receber mais cedo). -Não podem ser despedidos. Imaginem o contrário; os privados não podem ser despedidos e, se as empresas não vendessem o suficiente para pagar os ordenados, aumentava-se os impostos aos empregados públicos para manter as empresas! Soa mal não soa?
Todos esses número revelam a realidade de uma pessoa bem informada, matemática que não se pode questionar. No entanto, as ciências exactas devem ser utilizadas com precaução quando se falam de pessoas. Apresentar mudanças a quem começa de novo é um conto. Alienar direitos a quem trabalhou, segundo as condições contratadas então, é uma vergonha. A banca, e todos aqueles que provocaram a crise é que continua a passar ao lado das bocas do mundo, e dos governantes também, que se esquecem de pedir as devidas responsabilidades.